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A Shell deverá manter, em 2006, os mesmos níveis de investimentos deste ano realizados no Brasil. A afirmação é do presidente da Shell no Brasil, Vasco Dias, que acrescentou que os investimentos de US$ 200 milhões no país está cumprindo o cronograma previsto.

Dias explicou que o volume de recursos aplicados no Brasil só deverá começar a aumentar significativamente a partir de 2007, quando deve começar a ser desenvolvida a produção das descobertas de petróleo do bloco BC-10, na Bacia de Campos. A avaliação das descobertas deverá ser concluída até o fim do ano e a produção na área deverá começar só em 2009. Estima-se que que serão necessários cerca de US$ 1 bilhão para desenvolver a produção da jazida avaliada inicialmente em 200 a 300 milhões de barris de óleo pesado.

De acordo com o executivo, para o ano que vem, a divisão dos investimentos da Shell deverá ser equivalente a registrada no plano de negócios deste ano, em que 60% dos recursos vão para a área de exploração e produção (E&P) e os 40% restantes, para a distribuição de combustíveis. Segundo ele, a tendência é que a partir de 2007 a fatia dos investimentos para exploração e produção aumente.

Dias ressaltou, porém, que as perspectivas de investimentos no BC-10 ainda depende dos resultados da avaliação das reservas. Esta semana, a Shell deve iniciar a perfuração de mais dois poços na área. Ao todo já foram perfurados 10 poços no bloco. Estimativas iniciais apontam que a produção de óleo no bloco poderá chegar a 90 mil barris de óleo por dia.

No ano passado, a Shell, a primeira empresa estrangeira a extrair óleo no país, produziu uma média de pouco mais de 50 mil barris de petróleo por dia no campo de Bijupirá-Salema. Desde 1998, quando iniciou a exploração de petróleo no país, a companhia já investiu US$ 1 bilhão no setor de E&P.

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