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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) entrou na Justiça nesta quinta-feira (3) contra os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. O objetivo é garantir o trânsito de aves abatidas, ovos férteis e pintos de um dia destinados a estes dois estados brasileiros, assim como as cargas destinadas à exportação via portos localizados nestes estados.

O presidente do Sindiavipar, Domingos Martins, informa que a entidade decidiu impetrar mandados de segurança contra estas unidades federativas em razão das dificuldades encontradas pela indústria avícola local para enviar cargas para estes estados.

SP e RS instalaram barreiras sanitárias e têm impedido o trânsito de subprodutos avícolas desde o surgimento das de ocorrência de febre aftosa no Paraná, há cerca de 10 dias.

Para Martins, a falta de bom-senso por parte das autoridades de SP e RS está tumultuando a atividade da avicultura paranaense, que começa a sofrer danos patrimoniais e de imagem. O presidente do Sindiavipar destaca que a ação dos paulistas e gaúchos se caracteriza como abuso do poder, cujos danos podem ser cobrados judicialmente em um segundo momento.

"O transtorno para a indústria local é grande e o que chama a atenção é que vai em desacordo com a orientação do Ministério da Agricultura e Pecuária, que já liberou o trânsito de aves no país por entender que não são retransmissores da doença", afirma.

A avicultura paranaense é a maior do Brasil, respondendo por cerca de cerca de 26% do total de frangos de corte produzidos no país, sendo responsável por cerca de 50 mil empregos diretos e mais de 500 mil indiretos.

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