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O governo de São Paulo proibiu a realização, a partir desta quarta-feira, de feiras e rodeios com grande concentração de bois, cabras e porcos por causa da febre aftosa. A decisão do governador Geraldo Alckmin trará prejuízos de R$ 10 milhões para o setor em novembro e dezembro. Essa é a estimativa do vice-presidente da Confederação Nacional dos Rodeios, Emílio Carlos Santos. Nos próximos dois meses devem ser cancelados 14 eventos entre rodeios e feiras. O governo também antecipou a vacinação de animais para este mês.

- O maior prejuízo será na Exposição Agropecuária de Avaré, que acontece em dezembro. A estimativa é de R$ 2 milhões.

Segundo Santos, os organizadores de rodeios podem ter problemas.

- A medida tinha de ser tomada e é benéfica. Mas teremos dificuldades de negociar os contratos de shows.

Para Santos, os criadores de gado sabem que, com a realização de eventos, o boi pode ter contato com animais infectados.

- O prejuízo seria muito maior. Por isso, acho a decisão acertada.

O secretário de esportes de Cerquilho, Cícero Donghello, ainda não sabe qual será o impacto da decisão. Donghello afirma que a grande preocupação é com os contratos já assinados.

- Gastamos R$ 272 mil para trazer Sandy e Junior, Daniel e IRA! Estamos avaliando as medidas com o departamento jurídico.

O secretário de Ciência e Tecnologia de São Paulo, João Carlos Meirelles, afirma que 70% da carne exportada é de São Paulo - o que significa um faturamento de US$ 3,2 bilhões.

- A medida é preventiva. E não haverá desabastecimento de leite, por exemplo. O produto consumido aqui vem de Minas Gerais e Goiás - disse.

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