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O Banco Central informou nesta segunda-feira que a valorização do real em 2005 está se refletindo no aumento expressivo de viagens internacionais e remessas de lucros de empresas no Brasil. No primeiro semestre de 2005, o montante das viagens ficou negativo em US$ 22 milhões, frente a um superávit de US$ 370 milhões no mesmo período do ano passado. As remessas de lucros e dividendos saltaram de US$3, 608 bilhões no primeiro semestre de 2004 para US$ 6,117 bilhões de janeiro a junho deste ano, um aumento de 70% em relação ao ano passado.

Os números fazem parte do relatório sobre as transações correntes (soma de comércio exterior, viagens internacionais, pagamento de juros da dívida externa e remessa de dividendos). O que vem garantindo o superávit nestas contas externas é unicamente a balança comercial, que cresceu 31% no primeiro semestre, passando de US$15,003 bilhões para US$19,667 bilhões.

As transações correntes registraram superávit de US$ 5,284 bilhões no primeiro semestre de 2005, um aumento de 19,73% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar do crescimento no semestre, houve uma desaceleração do saldo corrente. O desempenho de junho ficou em US$1, 252 bilhão, que é bem abaixo dos US$2,021 bilhões de junho do ano passado, um recuo de 38%.

O resultado dos últimos 12 meses de transações é um superávit de US$ 12,609 bilhões, o que representa US$ 1, 86% do Produto Interno Bruto (PIB). Os investimentos estrangeiros diretos praticamente dobraram no primeiro semestre de 2005 em relação a 2004. O volume destes recursos passou de US$ 4,045 bilhões para US$ 8,566 bilhões.

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