Uma corte do estado americano da Califórnia ordenou que a Wal-Mart, maior rede de varejo do mundo, pague US$ 172 milhões a empregados e ex-funcionários por causa do horário do almoço dos trabalhadores. Pela decisão dos jurados, a Wal-Mart terá que pagar US$ 57 milhões em indenizações e US$ 115 milhões em compensações a 116 mil trabalhadores.
A empresa descumpriu uma lei estadual que garante aos trabalhadores uma pausa de 30 minutos para refeição, quando a carga horária supera seis horas por dia. Mais de cem mil pessoas poderão ser indenizadas. Em comunicado, a empresa disse que vai recorrer.
- Nós discordamos completamente do veredito - disse o advogado da Wal-Mart, Neal Manne.
A empresa se defende afirmando que já adotou medidas que garantam o cumprimento do horário do almoço, como um sistema que bloqueia a caixa registradora após um aviso luminoso na tela do funcionário dizendo que é hora de ele ir fazer sua refeição.
Acusada de impedir seus trabalhadores de se organizarem em sindicatos, a Wal-Mart enfrenta ao menos 40 disputas legais em vários estados dos EUA por supostas violações de leis trabalhistas.
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