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Assim que as festas de fim de ano terminaram, os esforços para trazer novas fábricas da taiwanesa Foxconn ao Brasil já foram reiniciados. Desta vez, a tentativa envolve um conjunto de companhias formado pela paranaense Positivo Infor­mática, a Semp Toshiba, o empresário Eike Batista e o Banco Nacional de Desenvol­vimento Econômico e Social (BNDES). Representantes destas organizações estariam em viagem para a sede da Foxconn já nos próximos dias, para acertar detalhes financeiros e técnicos do negócio. As empresas citadas não falam sobre o tema, mas a Gazeta do Povo conseguiu apurar que técnicos do BNDES também vão participar da viagem à sede da Foxconn.

A informação sobre a parceria foi dada por fontes ligadas ao governo federal para o site do jornal O Estado de S. Paulo. A reportagem apontou que as empresas serão sócias da companhia oriental, conhecida por produzir aparelhos como o iPad e telas sensíveis ao toque. A sociedade seria firmada para trazer duas fábricas destas telas ao Brasil.

Ainda de acordo com a fonte, os locais das unidades já teriam sido decididos pelo governo federal, sendo que o anúncio oficial, com o nome das cidades escolhidas, seria feito pela presidente Dilma Rousseff na volta de suas férias. O investimento previsto para cada fábrica seria de US$ 4 bilhões.

O pacote total de aportes em torno da Foxconn, que já está instalando uma fábrica de tablets em Jundiaí (SP), é de US$ 12 bilhões. A companhia já apresentou seu plano de negócios ao governo federal, a fim de se beneficiar da isenção de PIS/Cofins direcionada a estes equipamentos.

As conversas com a Foxconn não foram confirmadas pelas empresas. Em contato com a Gazeta do Povo, a assessoria de imprensa da Positivo Informática afirmou que não falaria sobre o tema. A Semp Toshiba afirmou que não tem informações sobre o negócio e a EBX, holding que controla as companhias de Eike Batista, diz que não vai se pronunciar, por enquanto. O BNDES não quis comentar o assunto.

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