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Portugal Telecom

O banco BTG Pactual, contratado pela Oi, está empenhado, neste momento, no processo de venda dos ativos portugueses da operadora Portugal Telecom (PT) para o grupo francês Altice, que já recebeu o aval dos acionistas da Oi. O próximo passo é a venda ser aprovada em assembleia pelos acionistas da PT. A expectativa era que a reunião poderia ser até o dia 20 de dezembro, mas o prazo pode ser prorrogado para o início de janeiro.

As ações da TIM Brasil dispararam ontem na Bovespa, com valorização de 11,30%. A forte alta ocorreu após a agência Bloomberg informar que as concorrentes Oi, Telefônica (controladora da Vivo) e Claro preparam uma oferta de US$ 15 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões) pela operadora.

O presidente da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, afirmou ontem, antes da divulgação da notícia, que a companhia está fazendo análises "para entender se eventualmente uma oportunidade (de negócio com a Oi) fará sentido ou não". O Conselho de Administração da Telecom Italia, controladora da empresa, aprovou em novembro um "exame em profundidade" das opções para uma possível fusão com a Oi.

A medida foi tomada após a Oi ter contratado o BTG Pactual, em agosto, para desenvolver propostas para aquisição da TIM. A Oi não descarta, contudo, uma fusão com a TIM, caso os controladores da companhia italiana não aceitem a proposta de fatiamento.

Sobre alternativas estratégicas no país, Abreu disse acreditar que a TIM tem "não só saúde, como capacidade de permanência (no mercado)". Em relação à Oi, afirmou que "problemas colocados à parte, há oportunidades muito interessantes de ganhos de sinergias". "Essa é a lógica de qualquer tipo de fusão, você ter sinergias que ultrapassam o custo de aquisição", disse .

A próxima reunião do conselho será no dia 18, mas Abreu acredita que não haverá novidades até a data. "Acho difícil", respondeu sobre a possibilidade. Procuradas, Oi, Claro, Vivo e TIM não quiseram comentar a reportagem da Bloomberg.

Fim de ano

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a Oi está na expectativa de poder participar nos próximos dias do processo de consolidação no mercado brasileiro de telecomunicação. Segundo fontes próximas à companhia, uma proposta de fatiamento da TIM, em conjunto com Vivo e Claro, poderá ser formalizada até o fim do ano, mas o prazo está apertado.

As fontes disseram que os valores da proposta pela TIM ainda não foram fechados, mas devem ser sobre o valor de mercado da empresa, que hoje é de cerca de R$ 31 bilhões.

A divisão das fatias está em discussão, mas uma possibilidade é que 40% seja da Claro, entre 30% e 35% da Vivo e de 25% a 30% da Oi. "A contratação do BTG, como comissário mercantil, tem o propósito de formalizar junto com a Telefônica/Vivo e América Móvil, dona da Claro, uma proposta pelo fatiamento da TIM", disse uma fonte próxima das negociações.

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