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O lacre em bombas de postos de combustíveis fiscalizados na última quarta-feira em Maringá durante uma operação do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) da Polícia Civil não durou um dia. O advogado da Rede Juninho de Postos, Paulo Roberto Luvistei, informa que os dois postos de Maringá (na avenida Colombo e na avenida Pedro Taques) e o de Doutor Camargo (a 60 quilômetros de Maringá) voltaram a atender a clientela normalmente ainda na quarta-feira.

Os postos foram lacrados durante investigações sobre formação de cartel, manipulação de preços (dumping) e sonegação fiscal envolvendo operações em Maringá e Curitiba. Os investigadores suspeitam também que fiscais do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem) foram subornados por donos de postos para que não fossem emitidas multas.

"A interdição foi por falhas mecânicas nas bombas e já arrumamos", justifica Roberto Luvistei. "O deslacre foi feito ontem mesmo [na quarta-feira]". Ele explica que o procedimento realizado nos postos é normal e que a rede já sofreu outras seis intervenções do (Ipem) e que não há nada de irregular nas atividades da empresa. "Não houve corrupção nenhuma", comenta o advogado. A empresa recebeu nove autuações pelas irregularidades encontradas durante a operação.

O delegado do Nurce em Maringá, Francisco Caricatti, disse que a operação realizada na quarta-feira foi resultado de investigações que ocorrem desde o ano passado e que há indícios de corrupção ativa, crime contra a economia popular, formação de cartel, dumping, entre outros.

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