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O bloqueio de estradas e linhas férreas já ameaça o abastecimento de combustível em Londrina, no Norte do estado. Os postos têm combustíveis para mais três dias – um deles tinha gasolina em apenas uma das quatro bombas nesta terça-feira à tarde.

O proprietário do posto São Pedro, José Roberto Batista, afirmou que na segunda-feira conseguiu receber combustível da distribuidora. "Por enquanto, está tranqüilo. Mas se o bloqueio continuar e a distribuidora não entregar (combustível), pode faltar. Eu, como a maior parte dos postos, não trabalho com estoque (bomba cheia), porque é caro. Se não entregarem, o que tenho dá para dois ou três dias no máximo", afirmou.

O gerente do posto com falta de combustíveis, que não quis se identificar, afirmou que aguardava entrega da distribuidora. "Se não chegar, amanhã (hoje) não tem combustível. Estamos esperando", disse. Apesar dessa dificuldade, ele afirmou que as pessoas não devem correr aos postos para garantir abastecimento.

A gerente financeira do posto Corujão, Tânia Alves Machado, disse que nesta semana conseguiu receber combustível. "A distribuidora afirma que está tudo controlado. Mas se começar a faltar combustível nos postos da cidade, as pessoas acabam vindo para cá", disse sobre o estoque do estabelecimento, que fica na Avenida Tiradentes.

Alguns gerentes de postos entrevistados pela reportagem afirmaram que o combustível que está sendo entregue é o do Pool de Combustíveis (região Oeste), onde são armazenados produtos da Ipiranga, BR (Petrobras), Esso e Texaco. No Pool ninguém fala sobre o assunto, orientando apenas a procurar as distribuidoras.

A assessoria da BR informou que a distribuição está normalizada e que não haverá problemas futuros porque entende que o movimento dos agricultores tende a diminuir, liberando o fluxo nas estradas e ferrovias. As outras distribuidoras não retornaram os pedidos de informação.

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