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O Paraná foi o estado brasileiro com o terceiro pior desempenho na geração de empregos no ano passado, em números relativos. As 76.578 vagas criadas elevaram em 3,77% o número de postos de trabalho ocupados no estado em 2005, para 2,1 milhões. Esta variação só é melhor que a de Mato Grosso (3,7%) e do Rio Grande do Sul (1,92%). No país, o emprego formal cresceu 5,83%, com a abertura de 1,831 milhão vagas, de acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. Embora o resultado tenha sido positivo na maioria dos setores, o Paraná perdeu 2.038 vagas na agropecuária, uma variação negativa de 2,19% em relação a 2004. Também houve queda de 5,79% na atividade extrativa mineral. Por outro lado, o setor do comércio contratou 27.464 pessoas, um acréscimo de 6,79% nos números de 2004. No setor de serviços, houve a contratação de 24.804 pessoas a mais em 2005, crescimento de 4,02%. A categoria "serviços industriais de utilidade pública", que compreende vagas em companhias de eletricidade e água e esgoto, por exemplo, teve o melhor desempenho relativo (acréscimo de 8,09%), com criação de 1.543 postos de trabalho. A renda média do trabalhador paranaense cresceu 3,15% de 2004 para 2005, saltando de R$ 988,18 para R$ 1.019,30 no período. O aumento verificado no Paraná é acima da média nacional, mas fica atrás do registrado em outros 13 estados.

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