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Termina nesta quinta-feira (16) o prazo para que os atuais acionistas da Petrobras que desejam comprar novos papeis na megaoferta da estatal - inclusive os cotistas de fundos com FGTS - façam a reserva para participar da oferta prioritária, destinada a quem já tem papéis da empresa.

No ato da reserva, o investidor deve informar também o quanto deseja comprar em ações.

Quem não é acionista da Petrobras nem tem cotas de fundos que compraram ações da companhia com dinheiro do FGTS tem até o dia 22 para reservar papéis.

No total, três perfis de pequeno investidor poderão participar da operação e há diferentes prazos para eles: quem já comprou no passado ações da estatal com o FGTS, os que já adquiriram ações com dinheiro próprio e quem ainda não é acionista.

Na oferta, a Petrobras venderá novas ações com o objetivo de arrecadar dinheiro para financiar seu ambicioso plano de exploração das reservas de petróleo descobertas na região do pré-sal, sobretudo na bacia de Santos. Em seu plano de negócios de cinco anos (2010 a 2014) estão previstos gastos de US$ 224 bilhões.

Como reservar

Acionistas devem procurar a corretora em que já compraram papeis da estatal e assinar o termo de adesão à oferta prioritária. Quem ainda tem cotas dos Fundo Mútuo de Privatização (FMP) de Petrobras - que foram criados em 2000 para permitir o uso de parte da conta do FGTS na compra de ações da empresa - deve ir até o banco que administra o fundo.

Os não-acionistas interessados podem participar comprando fundos ou ações da empresa. Esse tipo de reserva pode ser feito até o dia 22.

Para comprar fundos, o investidor deve ir até o banco em que tem conta, indicar o preço máximo a ser pago por ação e o valor que quer aplicar. Poderá ser investido um valor mínimo de R$ 200 e máximo de R$ 300 mil.

Quem quiser comprar ações na oferta reservada aos não-acionistas deve ir até a corretora em que tem cadastro, preencher o termo de adesão à oferta não prioritária e estipular o preço máximo a ser pago por ação e o valor da aplicação.

Risco e prazos longos

É preciso, no entanto, avaliar riscos e o perfil do dinheiro a ser aplicado antes de decidir pelo investimento. Para o especialista em finanças pessoais da Fundação Getúlio Vargas, William Eid, ações só devem ser compradas com dinheiro de longo prazo, seja com FGTS ou capital do próprio bolso.

"Se a pessoa precisa desse dinheiro no curto prazo ou ele é muito importante para ela, como para comprar um apartamento porque ela quer casar ano que vem, é melhor não aplicar nada", alerta. "Não se deve aplicar um dinheiro que você vá precisar com data marcada, porque o mercado de ações é incerto", diz Eid.

De acordo com o cronograma preliminar da oferta, o início das negociações das ações da oferta na Bolsa de Valores de São Paulo (BM & FBovespa) está previsto para 27 de setembro.

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