Brasília (Folhapress) Quatro dias antes do fim do prazo, 12 milhões de pessoas ainda não fizeram a declaração de isento do Imposto de Renda da Pessoa Física. O prazo termina no próximo dia 30, quarta-feira. A expectativa da Receita é de receber 60 milhões de documentos, sendo que 48 milhões (80%) foram entregues até ontem. A entrega é obrigatória para quem obteve renda inferior a R$ 12.696 em 2004 e tem Cadastro de Pessoa Física (CPF).
Segundo Joaquim Adir, supervisor nacional do Imposto de Renda, é natural as pessoas deixarem para cumprir a obrigação no fim do prazo. No ano passado, nos último cinco dias de entrega, a Receita recebeu 15 milhões de declarações. "Por esses números dá para observar que alguns milhões ainda preferem arriscar nos últimos dias a antecipar a entrega", disse.
A entrega pode ser feita pela internet (www.receita.fazenda.gov.br), Banco do Brasil (só para correntistas), Banco Popular do Brasil, Correios e correspondentes bancários da Caixa Econômica Federal (Caixa Aqui). O custo do envio da declaração nos Correios será de R$ 2,40. Nas lotéricas e correspondentes bancários, o contribuinte pagará R$ 1. A entrega pela internet é gratuita. No entanto, Adir alerta que as pessoas que deixarem para a última hora podem correr o risco de enfrentar filas nas lotéricas ou congestionamento no acesso à internet.
Quem ficar dois anos consecutivos sem entregar a declaração de isentos ou de ajuste (Imposto de Renda) tem o CPF suspenso. Hoje, há 15,55 milhões de documentos nessa situação. Os dependentes e cônjuges, cujos números do CPF já foram informados pelo contribuinte no momento da declaração anual de ajuste de 2005 (ano base 2004), não precisam fazer essa declaração. Quem tiver o CPF cancelado fica impedido de abrir conta bancária, pedir crediário, tirar passaporte, participar de concurso público, receber prêmio de loteria, constituir empresa ou ainda ser parte em transações nos cartórios.
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