
O preço da cesta básica em Curitiba diminuiu 0,05% em setembro, comparado com o mês de agosto, interrompendo uma sequência de cinco meses seguidos de alta. A capital paranaense é uma das oito cidades do País que tiveram diminuição no preço dos alimentos, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (5) pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (Dieese).
Com o resultado, o valor necessário para suprir as necessidades básicas com alimentação em um mês permaneceu na faixa de R$ 280, assim como no mês passado. Isso significa que o trabalhador, com renda de um salário mínimo mensal, gasta 49% da remuneração com a cesta básica.
O tomate foi o único produto que apresentou queda no preço, com diminuição de 11,64%. O produto baixou a média da inflação e possibilitou que o índice caísse. O café (0,25%), o leite (0,53%) e a carne (0,68%) tiveram os menores aumentos de preço.
Entre os 13 alimentos pesquisados pelo Dieese, a batata liderou a alta, ficando 29,37% mais cara. O arroz também teve elevação acentuada, com acréscimo de 9,73%. A farinha ficou 2,28% mais cara.
A alta acumulada no ano, em Curitiba, soma 15,84%. Quando o período analisado é de setembro de 2011 a setembro de 2012 últimos 12 meses a inflação no custo da alimentação fica em 14,99%.
Nacional
A cesta básica ficou mais cara em agosto em 15 das 17 capitais do País. Florianópolis, assim como no mês de agosto, teve a maior alta no preço da alimentação (5,23%), seguida por Belo Horizonte (3,23%) e Manaus (2,5%).
A capital com a cesta básica mais cara é Porto Alegre, onde o custo mensal para suprir as necessidades alimentícias soma R$ 311,14. Em seguida, vêm Florianópolis (R$ 310,92) e Aracaju (R$ 207,80).
Salário mínimo ideal
O Dieese também calcula o valor ideal de um salário mínimo para cumprir as exigências previstas na Constituição Federal de 1988. O chamado "mínimo necessário" no País ficou em R$ 2.616,41. No mês de julho, o salário ideal apontado pelo órgão de pesquisa era de R$ 2.589,78.



