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O preço da cesta básica subiu em março deste ano em nove capitais do Brasil e não em oito como havia informado a assessoria de imprensa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Por um erro, os dados divulgados anteriormente se referem a março de 2005 e não a março deste ano.

De acordo com o novo levantamento, os principais aumentos ocorreram no nordeste. O preço da cesta básica subiu 4,86% no Recife, 4,61% em Salvador, 3,58% em João Pessoa e 2,11% em Aracaju. As quedas mais significativas foram apresentadas no Rio de Janeiro (-2,28%), Fortaleza (-1,94%), Florianópolis (-1,65%) e Porto Alegre (-1,26%).

Em conseqüência de uma elevação de 0,99%, a capital paulista continuou a ser a cidade com a cesta básica mais cara: R$ 177,28. Apenas em São Paulo e Brasília (R$ 173,29), o custo da cesta superou R$ 170,00. Fortaleza manteve-se como a localidade com menor valor (R$ 125,03). A segunda mais barata foi Natal (R$ 132,26).

Pelos cálculos do Dieese, o valor do salário mínimo necessário para a manutenção de um trabalhador e de sua família deveria corresponder a R$ 1.489,33, ou seja, 4,96 vezes o mínimo vigente (R$ 300,00), um valor ligeiramente superior ao de fevereiro, quando correspondia a R$ 1.474,71 e equivalia a 4,92 vezes o salário mínimo. Em março de 2005, o mínimo necessário ficava em R$ 1.477,49, 5,68 vezes o mínimo de então (R$ 260,00).

Goiânia continua a ser a única capital onde o preço da cesta básica nos primeiros meses de 2006-entre janeiro e março-registrou alta, com aumento de 0,37%. Em todas as outras 15 cidades o Dieese apurou variações negativas que se situaram entre -1,59% (em Salvador) e -14,22% (em Porto Alegre).

Em 12 meses, nove localidades registraram alta no custo da cesta. A maior elevação ocorreu em Belo Horizonte (4,77%) e a menor em São Paulo (0,80%). Das sete cidades com retração, a mais significativa foi verificada em Porto Alegre (-6,57%), enquanto em Natal foi de -0,69%.

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