• Carregando...
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" | Reprodução www.globo.com/paraisotropical
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

Uma semana após o início da crise do gás no brasil, o motorista paranaense deve preparar o bolso para o aumento nos preços do álcool e da gasolina. O Sindicombustíveis-PR, sindicato que representa os postos, alerta que o preço do álcool aumentou cerca de 13% para o revendedor desde a última sexta-feira. Para chegar nas bombas, é questão de dias, garante o presidente Roberto Fregonese. "Para o posto, já aumentou. Foi uma verdadeira escalada no preço desde sexta-feira. Encontrávamos álcool de R$ 1,05 a R$ 1,09 o litro na distribuidora. Agora está de R$ 1,17 a R$ 1,22 o litro, um aumento médio de 15 centavos", explica.

Como a gasolina contém 25% de álcool, lembra Fregonese, o preço deste combustível deve subir cerca de 8 centavos por litro. Conforme um levantamento do Sindicombustíveis-PR, o preço do litro da gasolina variava de R$ 2,09 a R$ 2,14 para o posto na semana passada, valores que subiram para R$ 2,19 a R$ 2,22 o litro.

Para o presidente do sindicato dos revendedores, o aumento no preço do álcool não tem relação com a crise no abastecimento de gás anunciada no país, na semana passada.

"Historicamente, no fim de outubro e no começo de novembro, o preço sobe, porque é o fim da moagem da cana, quando os estoques estão mais definidos", explica. A tendência é de que os preços aumentem até março, quando começa a próxima safra de cana-de-açúcar.

Mesmo assim, Fregonese acredita que "tem alguém segurando o produto para aumentar o preço". "Não existe álcool disponível. Apesar de os estoques estarem cheios, grandes companhias estão limitando a entrega", diz. Um informativo de mercado divulgado pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), ontem, corrobora a tese do presidente do sindicato: "Embora as projeções indiquem que há grandes estoques disponíveis para o período de entressafra, momentaneamente a disponibilidade continua muito reduzida. Como os preços vêm subindo de forma rápida, grande parte das usinas continuam ausentes do mercado, aguardando que os preços se valorizem ainda mais. Num prazo imediato ou de curtíssimo prazo, não se vislumbra horizonte diferente senão o de que os preços continuarão em alta".

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]