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Emaranhado de fios e postes na Avenida Visconde de Guarapuava, em Curitiba | Jonathan Campos/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Emaranhado de fios e postes na Avenida Visconde de Guarapuava, em Curitiba| Foto: Jonathan Campos/Agência de Notícias Gazeta do Povo

As empresas

Segundo a prefeitura de Curitiba, essas são as empresas que mantêm cabos nos postes de Curitiba:

VBC - Telecom multimídia via satélite Ltda.;Horizons Telecomunicações e Tecnologia Ltda;EMBRATEL S/A;OI S/A;NET Serviços de Comunicação S/A;TV Barigui Ltda;Instituto Curitiba de Informática (ICI);Algar Telecom/ Curitiba Multimídia Data NET S/A;CLARO S/A;LEVEL 3 Comunicações do Brasil Ltda.;Disercom Provedor de Serviços Ltda.;IPÊ Informática;BR Fibra Telecomunicações;TIM Celular;GVT – Global Village Telecom Ltda;Telefônica Vivo S.A/Techx- Engenharia;Telefônica Vivo;TVA (Vivo);Lantec Comum Multimídia Ltda.;Copel Telecom.;

As empresas que queiram se pronunciar em relação às irregularidades alegadas pela prefeitura podem entrar em contato com a Gazeta do Povo pelo e-mail pautagpol@gazetadopovo.com.br.

A partir do dia 11 de novembro, equipes da iluminação pública da prefeitura de Curitiba e da Companhia Paranaense de Energia (Copel) têm liberdade para remover os cabos de empresas de telefonia, televisão e internet, que usam os postes da zona central da capital de maneira indevida. As empresas flagradas devem ser multadas em pelo menos R$ 610 por poste em que a irregularidade ocorrer.

A decisão busca solucionar um problema antigo na cidade: o excesso de cabos faz com que muitos deles acabem cedendo, o que oferece risco à segurança dos cidadãos. Uma reunião aconteceu na tarde desta terça-feira (5) para determinar o nome das primeiras ruas cujos cabos serão submetidos à fiscalização, mas a prefeitura ainda não divulgou qual será o plano de ação. Todo o cabeamento que não trouxer, identificado por uma placa, a quem pertence, será considerado inativo e, portanto, arrancado.

A operação de remoção poderá ter início no dia 11 porque o prazo para as companhias regularizarem sua situação expira no dia anterior – e o pedido era antigo. Já em setembro, a prefeitura havia dado um ultimato às usuárias dos postes.

Com a retirada, há a possibilidade de clientes das empresas irregulares serem penalizados com a interrupção de TV a cabo, internet e telefone. "Vamos explicar aos clientes que, se eles tiverem algum problema, é porque a empresa que presta serviço a eles não cumpriu a determinação", destaca o administrador da Regional Matriz da Prefeitura, Maurício Figueiredo Lima Neto. Ele garante que os cidadãos serão notificados com antecedência. "Tudo será feito com calma, para não prejudicarmos ninguém", assegura.

Ele ressalta, também, que a operação não é apenas para melhorar a cidade visualmente. "Não podemos nos omitir numa situação que pode custar a vida de alguém", destaca. Além disso, há ganhos econômicos com a retirada dos cabos. "Assim podemos buscar uma solução para que a cidade possa oferecer serviços de comunicação de alto nível e, assim, atrair outras empresas para Curitiba", acrescenta.

Outro lado

A Gazeta do Povo entrou em contato com as empresas que usam os postes da região central a respeito das irregularidades alegadas pela prefeitura.

A NET, a Oi e a GVT informaram que trabalham para atender a regularização dentro do prazo proposto. A Claro disse que não foi notificada pela prefeitura de Curitiba e que todos seus projetos foram aprovados pela Copel e que os cabos estão identificados e em atividade. A TIM informou que "está avaliando sua situação na cidade e já atua para atender aos prazos da Copel".

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