O premier francês, Jean-Marc Ayrault, reconheceu que serão necessários anos e uma maior integração política na Europa para se poder criar os eurobônus, em entrevista ao semanário alemão "Die Zeit".
"Desejo que falemos sobre os eurobônus em Bruxelas, mas é certo que uma 'mutualização' da dívida exige uma maior integração política, e serão necessários vários anos", diz o texto da entrevista, divulgado antes de sua publicação.
"Não se deve esperar até então para agir. O tempo urge" para se resolver a crise que atinge a zona do euro, assinalou Ayrault.
O uso do termo eurobônus divide Paris e Berlim, já que a França deseja lançar o debate sobre a mutualização da dívida e a Alemanha se nega enquanto os países da união não aceitarem transferir a soberania para Bruxelas.
Oito dias antes da reunião de cúpula dos líderes europeus em Bruxelas, Ayrault também defendeu a união bancária. "Precisamos de uma vigilância comum dos bancos, e, com ela, de um sistema europeu de garantia de depósitos", disse, assinalando a necessidade de se falar em empréstimos a curto prazo, ou em um fundo de amortização da dívida dos países da zona do euro.
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