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Instituições de ensino divulgam eventos

Para encontrar o seu prêmio, o jeito é procurar nos veículos de comunicação da sua área de conhecimento ou na instituição onde estuda. "Nós divulgamos bastante pelo site ou em edital, mas também é bom procurar nos sites das próprias organizações que promovem os prêmios ou dos conselhos de classe", orienta o professor Eduardo Damião, da PUCPR. O especialista em marketing Alexander Baer acrescenta que é preciso ficar atento a jornais e revistas para não perder a chance. "Ao invés de ficar chorando as pitangas, a pessoa deve ir atrás das oportunidades, que estão por aí", fala. (MS)

Não fique parado

Participar de prêmios e congressos ajuda o profissional ou o estudante a aumentar seu conhecimento, melhorar seu currículo e fazer contatos.

Um bom desempenho pode significar uma proposta de emprego, pois as empresas estão de olho nos participantes.

O investimento geralmente é baixo, comparando-se com o retorno que pode ocorrer. Também demonstra pró-atividade e interesse em aperfeiçoamento da carreira.Participar de prêmios e congressos ajuda o profissional ou o estudante a aumentar seu conhecimento, melhorar seu currículo e fazer contatos.

Um bom desempenho pode significar uma proposta de emprego, pois as empresas estão de olho nos participantes.

O investimento geralmente é baixo, comparando-se com o retorno que pode ocorrer. Também demonstra pró-atividade e interesse em aperfeiçoamento da carreira.

Participar de premiações, concursos, congressos e feiras é uma maneira de se mostrar para o mercado de trabalho e aumentar as chances de conseguir um emprego. Além de aprender mais sobre a atividade para preparar um trabalho ou projeto, o participante consegue fazer contatos para sua carreira, principalmente se for premiado. A iniciativa também demonstra que o profissional ou estudante é pró-ativo e tem interesse em se aperfeiçoar.

Para o professor Eduardo Damião, decano da Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), quem participa de premiações revela ter duas competências que o mercado exige: capacidade de se aperfeiçoar e coragem em ter seu trabalho julgado. "O prêmio é uma vitrine. Na cerimônia estão presentes várias empresas, headhunters [caça-talentos] e gerentes e isso fica no currículo da pessoa", avalia. Outro ponto é que a participação não é obrigatória, o que revela vontade de fazer um bom trabalho.

Damião acredita que tanto profissionais quanto estudantes devem disputar concursos. "No caso do universitário, é importante participar desde o primeiro ano do curso, mas depois que ele decide em qual área vai se especializar fica mais fácil, porque ele procura um professor orientador que o ajuda. Assim ele tem contato com um profissional mais experiente", diz. O professor cita o caso de um grupo de alunos do curso de mestrado em administração cujo trabalho ficou entre os cinco melhores de um prêmio do Instituto Ethos, sobre responsabilidade social. "Uma aluna depois conseguiu um emprego em empresa de Joinville, com certeza por causa do prêmio."

A estudante Juliana Komiyama conseguiu se destacar por causa de um prêmio. Ela está no terceiro ano do curso de publicidade. No ano passado, conquistou o segundo lugar do prêmio Top Universitário no Paraná, promovido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB). "O Top de Marketing e o Universitário foram apresentados juntos, o que praticamente me apresentou ao mercado, porque havia um monte de empresas lá", diz.

Antes do prêmio, Juliana era estagiária da agência de propaganda Master. Depois, foi efetivada. "Acho que o prêmio ajudou." Além disso, a estudante ganhou um curso de pós-graduação e um semestre de um curso de inglês. "Também fiz contatos e melhorei meu currículo."

O especialista em marketing pessoal Alexander Baer também considera importante a participação em concursos. "Para quem ainda está estudando, é bom para desenvolver o 'networking' [rede de contatos], dentro e fora da universidade. Gera uma procura por material e por pessoas", avalia. Outra vantagem apontada por Baer é de que os prêmios geram visibilidade e mídia espontânea – principalmente se o participante fica em primeiro lugar –, o que é extremamente positivo. "Não adianta ser o melhor profissional do mundo se o mercado não o conhece." Para o especialista, o investimento é baixo para um grande retorno.

O profissional que já está no mercado de trabalho também pode se beneficiar da exposição provocada por premiações, segundo Baer. "Geralmente a pessoa fica estagnada, pára de estudar – o que é fatal. Quando ela participa de um concurso, dá uma mexida no conhecimento", opina. Outra possibilidade é desenvolver um projeto específico para a empresa onde trabalha, o que pode ser ainda mais benéfico. Inscrever trabalhos científicos em congressos da área também conta pontos no currículo, pois, caso o artigo seja selecionado, o profissional ganha destaque e às vezes pode participar do evento de graça, inclusive com passagens pagas, ensina Baer.

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