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A Receita Federal ainda não divulgou as regras do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2012, ano-base 2011, mas enquanto isso não ocorre o contribuinte já pode tomar algumas providências. Uma delas é juntar a documentação necessária para a declaração antes do prazo de entrega. As primeiras restituições são de quem declara o IR nos primeiros dias do prazo, lembra o gerente sênior da Pricewaterhouse Coopers (PwC) em Curitiba, Daniel Bettega (foto), em entrevista ao repórter João Pedro Schonarth. De acordo com a Receita, as regras para a declaração serão divulgadas no fim de janeiro ou início de fevereiro. Neste ano, uma das novidades é a correção da tabela em 4,5%. Em 2011, o limite de isenção foi de R$ 1.566,61; neste ano, sobe para R$ 1.637,11.

Qual o melhor momento para começar a separar a documentação?

É preciso tomar cuidado para não começar a reunir a papelada quando o programa já estiver disponível, só em março. O melhor é aproveitar esses meses antes da declaração para separar os documentos, mesmo que alguma parte não esteja disponível ainda. O prazo é relativamente curto para recolher tudo e fazer a entrega, por isso o ideal seria organizar e reunir em uma pasta os documentos, mensalmente.

Quais documentos já podem ser adiantados?

Comprovantes de pagamentos dedutíveis, como gastos com saúde e educação, por exemplo. O ideal é separar esses recibos para eles estarem sempre à mão quando necessário. Vale lembrar também que é preciso reportar pagamentos não dedutíveis, como aluguéis pagos a pessoa física ou serviços contratados de profissionais liberais, como de engenheiros e advogados. É possível desde já reunir esses documentos.

Na hora de declarar, qual é a melhor escolha: a declaração completa ou simplificada?

Hoje o próprio site da Receita Federal ajuda a fazer cálculos e indica qual é a melhor opção, em que a restituição é maior ou os impostos a deduzir são menores. Um pai ou uma mãe de família, que tem dependentes e paga despesas com escola e plano de saúde, pode optar pela completa porque, às vezes, as deduções podem ser maiores que o desconto-padrão do modelo simplificado.

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Pé na safra, até a China

A equipe de técnicos e jornalistas da Expedição Safra Gazeta do Povo, que percorre as principais regiões produtoras de soja e milho no Brasil e nas Américas do Sul e do Norte, volta a colocar o pé na estrada no dia 26. Os trabalhos da segunda fase do levantamento começam no município de Canarana, em Mato Grosso, uma das áreas com maior potencial para expansão no cultivo de grãos.

O roteiro continua pelo Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Outra equipe segue para Goiás, São Paulo e Minas Gerais. Em março, a Expedição percorre a região conhecida como MaToPiBa, formada pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Na sequência, os técnicos e jornalistas visitam o cinturão de produção da Argentina e do Paraguai e, em maio, desembarcam na China.

Sobre remédios, cigarros e motéis

A revisão da fórmula de cálculo do IPCA (a inflação "oficial"), pelo IBGE, dá pistas curiosas sobre o que mudou nos hábitos de consumo do brasileiro. Um exemplo: o peso dos produtos farmacêuticos subiu bastante em relação à metodologia anterior, passando de 2,75% para 3,47% do IPCA – teoricamente, essa é a proporção do orçamento doméstico que a "família média" dos 11 locais pesquisados pelo IBGE destina hoje aos medicamentos.

Nesse grupo, chama atenção o salto das despesas com remédios para baixar a pressão e o colesterol, que representavam 0,46% do IPCA e agora respondem por 0,71%. A fatia dos psicotrópicos e anorexígenos também subiu muito, de 0,27% para 0,39%. Os "gastroprotetores", antes com 0,15% do total, passaram a ter 0,20%.

O novo cálculo ainda dá a entender que diminuiu o peso das bebidas alcoólicas (de 1,31% para 1,14%) e do cigarro (de 1,03% para 0,78%) no orçamento médio do brasileiro. O mesmo ocorreu com o motel, cuja participação despencou 96%, saindo de 0,1% para 0,04% do IPCA total. Antes acompanhado em sete das 11 capitais monitoradas, o item passa a ser medido somente em uma delas – Belém, onde, a julgar pela metodologia do IBGE, essa modalidade de entretenimento ainda tem relevância no bolo de gastos do consumidor. Na região de Curitiba, o item estava ausente da fórmula desde a versão anterior.

Em busca de parceiros

Logo na segunda semana do ano, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) publicou duas chamadas públicas, convidando empresas a se associarem a ela para participar dos leilões de ativos de transmissão e geração que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fará neste ano. No mês passado, sempre dentro de consórcios, a estatal foi o grande destaque do leilão de transmissão da Aneel, arrematando quatro lotes. Mas, dias depois, saiu de mãos vazias na licitação de novas hidrelétricas.

Também na semana passada, a Copel abriu licitação para estudos de viabilidade e EIA/Rimas de quatro hidrelétricas e para o projeto básico de uma usina, todas no Rio Tibagi. No futuro, as concessões desses empreendimentos também deverão ser leiloadas pela Aneel.

Garcia no Corecon-PR

O economista Eduardo Moreira Garcia é o novo presidente do Conselho Regional de Economia do Paraná (Corecon-PR), com mandato até dezembro de 2012. Com 42 anos, Garcia é analista de projetos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e professor da Esic Business Marketing School.

Para os chilenos

A Câmara de Indústria e Comércio Brasil-Chile está divulgando para empresários chilenos o guia Brasil em Destaque, uma vitrine virtual de produtos e serviços brasileiros. Ele é destinado a importadores, distribuidores, representantes, agentes e outros interessados no intercâmbio comercial com as empresas brasileiras. As informações estão disponíveis em www.cambrasilchile.com.br.

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