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O presidente da Gol, Constantino de Oliveira, disse, nesta quinta-feira, durante audiência com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que, até abril de 2008, cerca de 2,5 mil funcionários demitidos da antiga Varig antes da venda para a Gol - a empresa comprou em março a Nova Varig - serão chamados para operar rotas da companhia.

Com a medida, a Varig voltaria a ter os cerca de 5 mil funcionários que tinha antes de enfrentar sua maior crise financeira. Lupi ouviu ainda do empresário que a Gol vai adquirir, até o final deste ano, 14 novas aeronaves e deverá contratar mais 2,5 mil empregados, vagas para as quais ex-funcionários da Varig também terão prioridade.

- Quero que todos os ex-funcionários voltem à Varig. Quem ainda não foi chamado é porque deve ter trocado de endereço, porque estamos recrutando todos novamente para voltarem às suas funções - afirmou Constantino, garantindo que a empresa voltará a operar rotas internacionais da Varig que estavam suspensas devido à crise, inclusive expandindo o mercado.

Na opinião do ministro, a medida chega em boa hora, uma vez que ex-funcionários da Varig vêm deixando o país para operar vôos em outros países.

- Tenho a preocupação de que daqui a alguns anos, tenhamos problema para contratar novos pilotos, por exemplo. Muitos deles estão indo operar rotas no Oriente Médio e na Europa por falta de oportunidades de empregos. É importante garantir o fortalecimento de nossas companhias aéreas para que gerem empregos aqui - comentou Lupi.

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