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Patricia Dunn, presidente do conselho de administração da americana Hewlett-Packard (HP), pediu demissão nesta sexta-feira (22). Patricia, que esta semana havia afirmado que deixaria o cargo em janeiro de 2007, não resistiu ao escândalo de espionagem interna que ronda a empresa há meses.

No ano passado, a HP iniciu uma rigorosa investigação de seus funcionários para descobrir a fonte de vazamento de informações estratégicas para a imprensa, como a saída da ex-presidente Carly Fiorina. Dunn era a responsável por essa investigação, conduzida por uma agência de detetives privados que usaram métodos que estão sendo questionados pelos funcionários e, agora, pelo próprio presidente da HP, Mark Hurd.

Hurd, que assumiu o cargo de Patrícia, foi quem fez o anúncio do afastamento da executiva. Em coletiva de imprensa, ele afirmou que nas últimas semanas, enquanto tentava entender as denúncias contra as investigações, "ficou claro que passos inadequados foram tomados nesse processo". Por isso, ele se desculpou "pessoalmente e em nome da HP" aos jornalistas e funcionários que tiveram sua privacidade invadida.

De acordo com informações do jornal americano "The New York Times", outros dois altos executivos da gigante de tecnologia foram demitidos por Hurd. Ambos eram subordinados à Patrícia e responsáveis pela condução das investigações internas. Há duas semanas, o diretor George Keyworth, membro do conselho desde 1986, pediu demissão por discordar dos métodos usados para investigar os funcionários, como grampo de telefones.

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