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A Previ, que tem 4% das ações preferenciais da Telemar e que foi impedida, por uma medida judicial, de votar na assembléia que definirá a reestruturação acionária da empresa nesta sexta-feira, disse não ter sido informada da decisão.

A assembléia visa a retirar do mercado os papéis da Telemar Participações, Tele Norte Leste Participações e Telemar Norte Leste, dando em troca, aos investidores, ações da nova empresa Oi Participações.

A operação, no entanto, está sendo cercada de polêmica uma vez que detentores de papéis ordinários receberão 2,6 vezes mais papéis da Oi Participações do que os preferencialistas caso a operação seja aprovada.

Em função da discrepância, a CVM autorizou que apenas acionistas preferencialistas poderiam votar, sendo que detentores de ações preferenciais e ordinárias também poderiam participar da assembléia.

Segundo fontes de mercado, o fundo seria favorável à reestruturação, já que teria vantagem uma vez que também possui ações ordinárias da Telemar.

- Não fomos notificados da decisão da Justiça e continuamos com o entendimento de que é a manifestação da CVM sobre o assunto que está valendo - disse um assessor de imprensa da Previ.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também negou ter sido notificado pela Justiça sobre a proibição de seu voto. O Banco não revelou qual seria sua posição na assembléia, contra ou a favor da reestruturação.

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