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A prévia da inflação oficial do país em dezembro, medida pelo IPCA-15, mostrou uma forte aceleração dos preços e fechou o mês com alta de 0,79%, resultado acima do 0,38% de novembro.

Apesar da maior pressão, a inflação encerrou o ano de 2014 em 6,46%, dentro do teto da meta do governo de 6,5% para o IPCA, índice oficial que usa a mesma metodologia --o que difere é apenas o período de coleta, que para o IPCA-15 termina em meados do mês.

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Em dezembro, os grupos Alimentação e Bebidas (+0,94% em dezembro) e Transportes (de +1,59%) exerceram forte pressão sobre o índice, sendo responsáveis por 66% do indicador, visto que, juntos, tiveram impacto de 0,52 ponto porcentual, com os alimentos em 0,23 ponto porcentual e os transportes, em 0,29 ponto porcentual.

O item passagens aéreas foi destaque no grupo Transportes, com aumento de 42,42% e 0,19 ponto porcentual, o principal impacto do mês. A gasolina (2,15% e contribuição de 0,08 ponto porcentual) foi outro destaque. O aumento de 3% do combustível nas bombas foi feito em 7 de novembro.

A energia elétrica (+1,54%) foi o item que exerceu a maior pressão no grupo Habitação, que subiu 0,71%. O resultado decorreu, principalmente, do aumento de 9,85% registrado na região metropolitana do Rio de Janeiro, tendo em vista o reajuste de 17,75% em uma das concessionárias, em vigor desde 7 de novembro.

No ano, a energia subiu 17,14%, e as despesas com Habitação subiram 8,76%, a mais elevada variação de grupo.

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