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A comparação do IPC com o IPCA é possível, de acordo com o diretor-presidente do Ipardes, pois a metodologia de medição utilizada pelos dois índices é a mesma: a faixa de renda pesquisada é de 1 a 40 salários mínimos nos dois casos.

A inflação na primeira quadrissemana de setembro em Curitiba, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), ficou em 0,44%. Os dados, que correspondem a uma prévia da inflação em setembro, ficou abaixo do mesmo período de agosto, quando fechou em torno de 0,6%, de acordo com dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Os principais itens que favoreceram o aumento da inflação na capital do Paraná foram as passagens aéreas (14,98%), a gasolina (3,1%), os automóveis de passeio (1,45%), conserto de veículos (2,24%), além dos preços em alguns serviços, como a energia elétrica (1,69%) e o aluguel (1%).

No acumulado dos últimos 12 meses (entre agosto de 2010 e agosto de 2011), o IPC em Curitiba apresenta alta de 6,7% na inflação. Já em 2011 (entre janeiro e agosto), o índice está em 4,22%. Os números estão abaixo da média nacional do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No Brasil, o acumulado dos últimos 12 meses está em 7,23% e em 2011 o índice atingiu 4,42%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Inflação em queda

A queda no IPC em Curitiba no período, em comparação com agosto, reflete o cenário de desaceleração da economia mundial, em especial com a queda no preço dos alimentos, informou o diretor-presidente do Ipardes, Gilmar Lourenço. Outro setor que influenciou nos dados foi o de comércio de vestuários na capital, por causa do fim do inverno.

De acordo com Lourenço, apesar de alguns itens, como o aluguel, forçarem a alta da inflação, outros, como os alimentos, permitem que o IPC fique controlado. "A expectativa é que o mês de setembro feche com índices semelhantes a essa prévia e que não sejam tão diferentes quanto ao cenário nacional".

A alta nos preços do aluguel na capital ocorrem, segundo Lourenço, "porque essa é uma parte aquecida da economia brasileira e que não sofre concorrência com o mercado internacional".

A inflação de 4,22% em Curitiba no acumulado de 2011 é reflexo principalmente da alta dos preços de transporte coletivo urbano e metropolitano e reajuste nas tarifas de água, de acordo com o diretor-presidente do Ipardes. Na prévia de setembro, a alta na gasolina "reflete a desorganização no mercado de combustíveis, com a crise da entre safra e da safra de produção de álcool, que ficou abaixo do esperado", disse Lourenço.

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