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A prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA-15, desacelerou para 0,17% em julho, informou nesta terça-feira (22) o IBGE. No acumulado em 12 meses, a alta é de 6,51%, enquanto, no ano, de 4,17%. Em junho, o indicador havia registrado 0,47%, um recuo em relação ao mês anterior.

O recuo foi puxado pela queda nos preços dos transportes. Com deflação de 0,85%, a categoria foi o principal impacto negativo do índice geral, puxando o IPCA-15 0,16% para baixo. Na prévia de junho, o grupo havia tido alta de 0,50%.

Vilões no início do ano, os alimentos continuaram a contribuir com o alívio na alta de preços. Na prévia de julho, o grupo teve queda de 0,01%, contra alta de 0,05% registrada no mês anterior. Entre os destaques, estão as quedas nos preços da batata (-13,23%), feijão fradinho (-8,04%) e cenoura (-7,67%).

A trégua na inflação naquele mês favoreceu a recente decisão do Banco Central de manter a taxa básica de juros, a Selic, em 11% ao ano, como era amplamente esperado por analistas. Até o fim do ano, a expectativa do mercado é que a autoridade monetária não faça novas elevações na taxa. Já para 2015, a expectativa é de que a Selic chegue a 12% ao ano, segundo o mais recente boletim Focus, divulgado pelo BC nesta segunda-feira (21).

De acordo com a mesma pesquisa, a mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA fechado deste ano recuou para 6,44%, patamar ainda próximo ao teto da meta do governo, de 6,5%. Já o governo espera que a inflação encerre 2014 com alta de 6%.

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