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Outro índice

IPC-S é o menor desde outubro

A inflação no varejo segue em desaceleração. A terceira prévia do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), apurada até ontem, registrou alta de 0,20%, após o índice avançar 0,29% na leitura anterior, apurada até o dia 15 de junho. Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Esse foi o menor resultado desde a primeira semana de outubro de 2008, quando o índice subiu 0,16%. Segundo a FGV, dos sete grupos que compõem o IPC-S, quatro apresentaram taxas de inflação menos intensas, na passagem da segunda para a terceira prévia de junho do indicador. É o caso da movimentação de preços em Habitação (de 0,48% para 0,30%); Despesas Diversas (de 1,96% para 1,11%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,47% para 0,32%); e Educação, Leitura e Recreação (de 0,11% para 0,05%). A FGV também informou que as mais significativas altas de preço no varejo foram apuradas em leite tipo longa vida (12,91%); cigarro (2,51%); e aluguel residencial (0,64%).

Rio de Janeiro - A segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de junho subiu 0,07%, após cair 0,14% em igual prévia em maio. Para o coordenador de análises econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros, a mudança de trajetória do índice foi influenciada pelo avanço nos preços da construção civil (1,72%), devido aos reajustes de mão de obra. Na análise de Quadros, a segunda prévia mostrou que o índice deve fechar o mês com taxa baixa, não necessariamente negativa. Entretanto, não descartou a possibilidade de o índice voltar a apresentar queda e encerrar o ano com taxa próxima a 2%.

Mesmo com o avanço da inflação, o impacto da desvalorização cambial do dólar ante o real continua agindo em produtos importantes no atacado, cuja taxa é influenciada pela cotação da moeda norte-americana. Os preços dos materiais para manufatura, termômetro do impacto cambial na inflação do atacado, estão com processo de deflação mais aprofundada (de -0,56% para -1,05%), da segunda prévia de maio para igual prévia em junho.

Para o analista da consultoria Tendências Rafael Bacciotti, a recuperação dos preços agropecuários foi mais forte do que o esperado. "As principais pressões vieram dos itens da pecuária (leite, ovos e aves) e das lavouras permanentes (laranja e café)."

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