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O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) fechou o ano passado com um déficit de R$ 42,293 bilhões. O valor é resultado da diferença entre R$ 283,717 bilhões em arrecadação e R$ 326,010 bilhões em despesas com benefícios. Os números foram divulgados na tarde desta quarta-feira pelo Ministério da Previdência Social e são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Os valores tinham sido antecipados pelo Tesouro Nacional na terça-feira (29), mas foram divulgados em termos nominais. Apenas em dezembro, foi registrado um superávit de R$ 6,572 bilhões, referente à arrecadação no valor de R$ 38,636 bilhões e a pagamentos a beneficiários de R$ 32,063 bilhões.

Previdência do setor rural tem pior resultado desde 2001

O resultado previdenciário do setor rural em 2012 foi o pior, em contrapartida, o saldo final do setor urbano foi o melhor da série histórica iniciada em 2001. A informação foi prestada na tarde desta quarta-feira (30) pelo secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim ao comentar a divulgação dos dados. A piora do campo, segundo o secretário, ocorreu devido ao aumento real de cerca de 7% do salário mínimo no ano passado. A maioria dos beneficiados rurais recebe esse valor de remuneração.

As despesas com esse grupo de beneficiários somou R$ 73,273 bilhões em 2012, um crescimento de 9,8% sobre 2011. No geral, o resultado da previdência rural ficou negativo em R$ 67,337 bilhões no ano passado, uma alta de 10,6% em relação a 2011, quando o déficit foi de R$ 60,900 bilhões. Estes dados são corrigidos pelo INPC.

No caso do setor urbano, o superávit ficou em R$ 25,044 bilhões no ano passado, um aumento de 13,4% em relação a 2011, quando fechou em R$ 22,094 bilhões.

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