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O gerente da Pesquisa Mensal do Emprego, Cimar Azeredo, atribuiu a queda do rendimento médio do trabalhador de 0,8% em setembro ao grande número de pessoas que entraram no mercado de trabalho pela primeira vez, que segundo ele, recebem salário menor.

Além disso, o especialista lembrou que o rendimento foi impactado pela queda dos ganhos dos empregadores (microempresários que empregam pelo menos uma pessoa), que caíram 4,6%. Apesar de ter participação de apenas 5,7% da população ocupada, os empregadores tem rendimentos três vezes maiores do que a média, lembrou ele.

Em relação à queda da taxa de desemprego, Azeredo disse que vê o resultado de setembro como positivo e que a tendência de melhora no mercado de trabalho permanece. Azeredo afirmou ainda, no entanto, que não há como garantir que 2006 será o segundo ano de recuperação do emprego.

- É certo que já atingimos a taxa de desocupação que havíamos estimado em setembro do ano passado. Isso já é um número favorável. A ocupação vem crescendo há quatro meses e o nível de ocupação vem apresentando movimentações consideráveis. Vale ressaltar o aumento do emprego de carteira assinada.

Azeredo lembrou também que o resultado também pode ter sido influenciado pelos empregos temporários gerados pelas campanhas eleitorais, mas reconheceu que ainda não é possível quantificar esse impacto.

- É importante esperar os dados de outubro e novembro para medir o impacto da eleições no nível de ocupação.

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