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As principais bolsas europeias fecharam a sessão desta sexta-feira (16) em direções opostas, com investidores à espera de anúncios da reunião de ministros das Finanças da Europa e dos EUA na Polônia, que se encerra no sábado (17).

O índice Footsie 100, de Londres, fechou com ganho de 0,58%, aos 5.368,41 pontos; o DAX 30, de Frankfurt, subiu 1,18%, a 5.573,51, e o IBEX 35, de Madri, obteve ganho de 0,61%, a 8.388,4.

Mais pessimista, Paris encerrou o dia em baixa de 0,48%, aos 3.031,08 pontos, com investidores cautelosos. Em Milão, o índice FTSE Mib cedeu 0,65% no fechamento, encerrando a 14.547 pontos.

O setor bancário, como era previsto, apresentou uma sessão bastante agitada. As ações do Société Générale subiram 3,44%, mas as do Crédit Agricole e do BNP Paribas recuaram 10,97% e 7,56% respectivamente, sofrendo com os rumores de que a agência Moody's rebaixaria a nota da dívida italiana. O BNP Paribas possui 20,8 bilhões de euros investidos na dívida italiana e o Crédit Agricole possui 8,700 bilhões.

Na véspera, todas estas praças fecharam com ganhos, após a decisão conjunta tomada por Banco Nacional Suíço, Banco da Inglaterra, Banco do Japão e Banco Central Europeu, além do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). A medida deixará à disposição dos bancos uma maior liquidez em dólares como forma de garantias, num prazo de três meses, para cobrir as necessidades de financiamento para além de 31 de dezembro deste ano. As operações serão à taxa fixa, e com um volume ilimitado e acontecerão nos dias 12 de outubro, 9 de novembro e 7 de dezembro.

Segundo o chefe dos ministros da Economia da moeda comum, Jean-Claude Junker, "a zona do euro e os Estados Unidos estão dispostos a agir de forma conjunta para enfrentar a crise da dívida que afeta a Europa", assegurou ele nesta sexta-feira (16), na Polônia.

"Estamos determinados a dar uma resposta internacional forte e coordenada para enfrentar estes desafios. Agimos firmemente para manter a estabilidade financeira, restabelecer a confiança e incentivar o crescimento", disse Juncker após a reunião.

"É necessário um esforço coordenado em escala mundial para assegurar um crescimento forte, equilibrado e duradouro", afirmou.

Bolsas da Ásia fecharam em alta

Na Ásia, os mercados mantiveram o otimismo gerado pelas medidas europeias.

O índice Nikkei 225, de Tóquio, fechou em forte alta, de 2,25%. Seul ganhou 3,72%, Hong Kong 1,43% e Xangai, 0,13%.

Às 13h05 no horário de Brasília, o euro seguia em queda em relação ao dólar, a US$ 1,3784, contra US$ 1,3882 na véspera.

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