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O número de clientes de private banking – aqueles que têm pelo menos R$ 1 milhão em aplicações atendidas pelo canal – chegou a 50,6 mil no fim de 2011, aumento de 5,7% ante o mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Fi­­nanceiro e de Capitais (Anbi­­ma). Segundo a pesquisa, eles encerraram o ano passado com R$ 434,4 bilhões investidos, alta de 21,6% em comparação com 2010.

O levantamento indica ainda que os clientes tinham, em média, R$ 8,6 milhões, 14,6% acima dos R$ 7,5 milhões registrados na pesquisa anterior. De acordo com a Anbima, ao fim de 2011, 43% dos ativos estavam aplicados em fundos de investimento, resultado similar ao de dezembro de 2010 (42,9%). A participação das aplicações em títulos e valores mobiliários também permaneceu praticamente estável, saindo de 51,6% para 51,2%. "Me­­rece destaque o crescimento das aplicações em previdência aberta, que passaram de 3,3% para 4,4% do total de ativos", diz em nota.

Nas aplicações diretas em títulos e valores mobiliários, houve aumento da participação dos ativos de renda fixa, de 32,5% para 36,7%, e recuo dos ativos de renda variável, de 19,1% para 14,5%, refletindo o desempenho desse segmento em 2011. Nas aplicações em fundos de investimento, houve crescimento da parcela investida em fundos exclusivos/restritos e em fundos estruturados.

A Anbima revisou as estatísticas que compõem sua base de dados sobre a atividade de private banking. De acordo com o código de regulação e melhores práticas de "private banking", além de capacidade de investimentos mínima de R$ 1 mi­­lhão, é preciso que os respectivos clientes sejam atendidos especificamente pelo canal de "private banking".

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