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Itaú lidera o ranking de reclamações do Procon-SP em 2011 | Antônio More/ Gazeta do Povo
Itaú lidera o ranking de reclamações do Procon-SP em 2011| Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo

A Fundação Procon convocou ontem 38 empresas para assinar um acordo para reduzir a demanda de queixas de consumidores em relação às reclamações registradas em 2011 – as organizações somam, sozinhas, 61% das 137.694 queixas feitas no Procon-SP ao longo do ano passado. De acordo com a instituição, bancos e empresas de telefonia aparecem na liderança do ranking – apenas três das dez primeiras da lista não pertencem a nenhum dos dois setores.

Segundo o diretor-executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, os fornecedores têm de identificar os fatores que geraram as queixas e tomar iniciativas para reduzir os casos. "Essas empresas são responsáveis por boa parte das reclamações do consumidor, portanto, também é delas a responsabilidade de corrigir falhas e apresentar soluções para o seu cliente".

As empresas do grupo Itaú foram as responsáveis pelo maior número de reclamações. No período, a entidade registrou 2.647 atendimentos relacionados às companhias do conglomerado do banco. Telefônica (2.º), Bradesco (3.º), aparecem em seguida no ran­king.

O grupo Itaú, no entanto, foi o que mais conseguiu atender aos questionamentos dos clientes que buscaram o Procon. Nove em cada dez reclamações foram solucionadas.

No 24.º lugar na lista de aten­­dimentos do Procon, a Nextel foi a empresa que menos resolveu as queixas dos consumidores. Apenas 51% das 284 ocorrências foram resolvidas após a notificação do Procon.

Ranking de 2010

A lista divulgada pelo Pro­con ontem mostra um avanço do Bradesco nas relações com clientes. O banco liderou o número de queixas em 2011, o primeiro ano em que a Telefônica não apareceu na primeira posição desde 2006. Já o Itau, que agora está no topo, era o terceiro no ano passado.

A reportagem entrou em contato com Itaú, Tele­fônica, Embratel, San­tan­der, Eletro­paulo, Oi, Casas Bahia, Vivo, Magazine Lui­za, Caixa Eco­nômica Fe­deral, Net e TIM, mas não houve retorno.

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