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O Procon já autuou 18 postos de combustível devido ao aumento abusivo de preços durante o protesto de caminhoneiros que provoca desabastecimento em vários estabelecimentos da região metropolitana de São Paulo. Outros 22 postos foram notificados a prestar esclarecimentos.

Até quinta-feira, o Procon já tinha recebido 248 denúncias. Algumas delas, no entanto, se referiam aos mesmos estabelecimentos. De acordo com o órgão, os postos autuados passarão por processo administrativo e poderão ser multados. Os valores das multas pode ir de R$ 400 a R$ 6 milhões.

Durante as fiscalizações, o Procon detectou aumento de até 51% no valor do combustível. Em um posto na zona norte da capital paulista, a gasolina comum passou de R$ 2,79 o litro para R$ 4,49 no início da semana. A gasolina aditivada chegou a R$ 4,99.

O desabastecimento dos postos ocorreu devido ao protesto dos caminhões contra a restrição de circulação pela Marginal Tietê. Os caminhões flagrados na via das 5 às 9 horas e das 17 às 22 horas de segunda a sexta-feira, e das 10 às 14 horas aos sábados, estão sendo multados desde a última segunda-feira. Os caminhoneiros voltaram a entregar combustível após uma decisão da Justiça na noite da última terça-feira. A multa diária pelo descumprimento da decisão é de R$ 1 milhão.

O presidente do Sindicom (sindicato das distribuidoras de combustível), Alísio Vaz, disse que todos os postos deverão ser totalmente abastecidos até a próxima segunda-feira. Para isso, haverá um esquema especial de entrega durante o fim de semana, inclusive no domingo, dia em que não é comum ocorrer abastecimento.

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