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As vendas recordes de veículos no início deste ano puxaram a atividade das montadoras e garantiram um crescimento de 18,1% no primeiro semestre. As fábricas produziram ao todo 1.856.805 unidades no período.

O volume fabricado em junho, de 320,8 mil unidades, caiu 7,8% em relação a maio, quando a produção atingiu o maior nível já registrado pelo setor. Ainda assim, é 15,5% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (4) pela Anfavea (associação das montadoras).

A alta no semestre reflete o crescimento de 4,8% nas vendas nos seis primeiros do ano. Uma boa safra de lançamentos, com demanda acima da média, e a fraca base de comparação explicam o desempenho no período.

No ano passado, o setor sofria uma crise de crédito que afetou os negócios e acumulou estoques, obrigando o governo a anunciar a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) em maio. Os números só voltaram a subir a partir de junho.

Na contramão da maior parte da indústria brasileira, as montadoras conseguiram melhorar o desempenho no comércio exterior, o que contribuiu para manter aquecida a atividade nas fábricas.

Pouco mais de 266 mil veículos produzidos no Brasil foram exportados até junho, número 18,1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em valores, o crescimento foi de 7,2%.

Para dar conta do incremento no período, as empresas contrataram 2.000 pessoas, elevando para 153,5 mil o total de funcionários no setor.

O desempenho no semestre é bem superior ao esperado para o ano. A Anfavea projeta alta de 3,5% a 4,5% tanto na produção como nas vendas.

Os próximos meses, contudo, devem mostrar uma desaceleração nos percentuais de crescimento, quando os volumes passarão a ser comparados com níveis mais elevados do setor após a adoção do IPI no ano passado.

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