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De acordo com o IBGE, a queda de 3,5% na produção nacional em março na comparação do mesmo mês de 2014 foi acompanhada por 11 dos 15 locais pesquisados, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (12). Na semana passada, o IBGE divulgou que a produção industrial nacional caiu 0,8% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal. Em relação a março de 2014, a produção nacional caiu 3,5%.

Indústria do Paraná recua 5,2% em março

A produção industrial paranaense teve retração de 5,2% em novembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos três primeiros meses do ano, a indústria do Paraná acumula queda de 10,5%. Em março, na comparação com o mês de fevereiro, houve queda de 2,3% na atividade industrial.

Dos 14 setores pesquisados no Paraná, seis tiveram desempenho negativo, com destaque para o setor automotivo, que teve queda de 33,2% em março na comparação com o março de 2014. Também amargaram queda na produção os setores de fabricação de produtos de minerais não-metálicos (-13,4%); indústrias de transformação (-5,2%); fabricação de produtos de madeira (-4%); fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-5,1%); fabricação de produtos de borracha e de material plástico (-5%);

Na outra ponta, das contribuições positivas, o setor que mais cresceu foi o de fabricação de máquinas e equipamentos, com alta de 11,7% em março na comparação com o mesmo mês de 2014. Também tiveram desempenho positivo, com contribuições mais significativas, fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,4%) ; fabricação de bebidas (7,1%); fabricação de celulose, papel e produtos de papel (5,4%), e fabricação de outros produtos químicos (8,7%).

Em São Paulo, porém, o recuo foi de 2,7% neste período, menos intenso do que a média nacional. Nesta base de comparação, as maiores quedas foram registradas por Amazonas (-20,6%) e Minas Gerais (-9,7%). Paraná (-5,2%), Rio de Janeiro (-5,1%), Santa Catarina (-4,0%) também apontaram quedas mais acentuadas do que a média nacional (-3,5%), enquanto Bahia (-3,1%), São Paulo (-2,7%), Ceará (-2,4%), Rio Grande do Sul (-2,1%), Região Nordeste (-1,2%) e Pernambuco (-0,7%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês.

Por outro lado, Espírito Santo (19,8%) e Pará (11,8%) assinalaram os avanços mais intensos nesse mês, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo dos setores extrativos e de metalurgia, no primeiro local, e de indústrias extrativas, no segundo. Os demais resultados positivos foram observados em Goiás (6,2%) e Mato Grosso (6,1%). “Vale citar que março de 2015 teve três dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior”, destacou o IBGE.

Março contra fevereiro

A redução de ritmo na produção industrial nacional na passagem de fevereiro para março, já descontados os efeitos sazonais, foi acompanhada por cinco dos 14 locais pesquisados.

Entre os cinco locais em que houve recuo na produção na passagem de fevereiro para março, São Paulo, maior parque industrial do país, registrou queda de 0,8%, resultado idêntico à média nacional. As demais quedas na produção ocorreram em Ceará (-3,1%), Minas Gerais (-2,5%), Paraná (-2,3%) e Pernambuco (-2,2%), informou o IBGE.

Por outro lado, Bahia, com expansão de 22,1%, mostrou o crescimento mais elevado nesse mês, após três meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou perda de 21,9%.

Região Nordeste (8,1%), Rio de Janeiro (4,8%) e Pará (3,2%) também assinalaram avanços acentuados em março ante fevereiro, enquanto Espírito Santo (1,2%), Rio Grande do Sul (1,1%), Goiás (0,7%), Amazonas (0,5%) e Santa Catarina (0,3%) apontaram expansões menos intensas.

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