Produção industrial do Paraná cresce 2,6% em fevereiro contra 0,3% da média nacional

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A produção industrial brasileira cresceu 0,3% em fevereiro de 2007 em relação ao mês de janeiro. Se comparado os dois primeiros meses deste ano com os de 2006, a alta é de 3,8%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo mostra que houve crescimento acima da média nacional (0,3%) em sete dos 14 locais pesquisados - com destaque para o Ceará (3,8%), Paraná (2,6%) e São Paulo (2,3%). Entre as áreas com redução na produção, destacaram-se Rio de Janeiro (-5,4%), Bahia (-6,0%), Amazonas (-6,7%) e Goiás (-10,1%).

O crescimento da indústria paranaense aparece com destaque, atrás somente do Ceará. A produção industrial no Paraná avançou 2,6% em fevereiro frente a janeiro, após recuar 3,2%. O índice de média móvel trimestral (indicador de tendência) cresceu 0,4% na passagem dos trimestres encerrados em janeiro e fevereiro, o quinto resultado positivo consecutivo, acumulando crescimento de 4,9%.

Em relação a fevereiro de 2006, o avanço foi de 8,3% da indústria paranaense, o quinto resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. O acumulado nos dois primeiros meses do ano também mostrou expansão (5,7%) superior à registrada no último trimestre do ano anterior (4,5%). O acumulado nos últimos 12 meses cresceu 0,3%, confirmando a trajetória ascendente iniciada em setembro de 2006.

No índice mensal (8,3%), 9 das 14 atividades pesquisadas no Paraná tiveram taxas positivas, cabendo a edição e impressão (74,0%), alimentos (12,0%), veículos automotores (10,1%) e máquinas e equipamentos (16,6%) os principais impactos. O maior destaque negativo veio de refino de petróleo e produção de álcool (-20,1%).

No acumulado no ano (5,7%), 10 dos 14 ramos pesquisados tiveram aumento na produção. A maior contribuição positiva veio de veículos automotores (23,8%), edição e impressão (24,7%) e alimentos (5,7%). As principais pressões negativas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-12,2%) e madeira (-16,1%).