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Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar | Roberto Custódio/JL
Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar| Foto: Roberto Custódio/JL

Energia - Preço reduzirá crescimento

A elevação no preço da energia elétrica entre 2006 e 2015 provocará um ritmo menor de crescimento econômico no Brasil e poderá comprometer o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. Esta é a conclusão de um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O estudo prevê que o Brasil cairá quatro posições no ranking do IDH: da 39.ª posição para o 43.º lugar.

Brasília – A produção e o emprego na indústria atingiram o mais elevado nível dos últimos três anos, segundo a pesquisa Sondagem Industrial do terceiro trimestre de 2007, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa, o indicador de produção atingiu 58,2 pontos, em uma escala de zero a 100. No terceiro trimestre de 2006, o indicador estava em 53,9 pontos.

A pesquisa mostra ainda que, no terceiro trimestre de 2007, o número de empregados alcançou 53,8 pontos, ante 50,8 pontos em igual período de 2006. Na avaliação da CNI, os dados da sondagem reforçam os sinais de expansão da atividade econômica, que já havia sido detectada no segundo trimestre deste ano.

Ainda de acordo com a Confederação, o nível de estoques na indústria baixou, em comparação com o ano passado. No terceiro trimestre deste ano, o indicador chegou a 49,3 pontos, ante 50 pontos em igual período de 2006. Segundo a entidade, esse dado reforça a perspectiva de manutenção do nível de atividade na indústria nos próximos meses.

Exportações

Apesar do otimismo em relação à atividade industrial no fim deste ano, o resultado da sondagem mostra que os industriais brasileiros contam fortemente com o mercado interno para escoar sua produção no ano que vem. Na avaliação do coordenador do núcleo de política econômica da entidade, Flávio Castelo Branco, isso é um "sinal de alerta para a balança comercial".

A pesquisa mostra que as pequenas e médias empresas estão pessimistas quanto ao desempenho do mercado externo e, numa escala de zero a cem, classificaram suas expectativas em 47 pontos. Entre as grandes, o indicador ficou em 50,3 pontos. A taxa de câmbio foi apontada pelos grandes industriais, na pesquisa, como o segundo maior problema. O primeiro é a carga tributária elevada.

Na avaliação da entidade, os números mostram que algumas empresas estão momentaneamente abandonando o mercado externo. Para o economista Paulo Moll, da CNI, a dependência em relação ao mercado interno é perigosa, pois há sinais de que o consumo não continuará crescendo nos próximos anos na mesma velocidade como cresceu em 2007.

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