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Toledo – Para o produtor Nelson Paludo, que planta 200 hectares de soja transgênica em Toledo (Oeste), a redução da taxa tecnológica vai representar uma economia de R$ 2,4 mil. O gasto com semente cai de R$ 30 para R$ 18 por hectare. Nas contas do agricultor, que utiliza 60 quilos de semente por hectare, essa diferença é contabilizada como redução no custo de produção. "É um dinheiro que deixa de ser desembolsado", explica Paludo.

Na última safra, o grão transgênico cobria 70% da sua área de soja. Este ano, a lavoura será totalmente cultivada com variedades geneticamente modificadas. Na opção pelo transgênico, ele considera aspectos como o custo de produção, flexibilidade no manejo e, agora, a redução no preço dos royalties.

Outro motivo, segundo Paludo, é que na safra anterior ele separou a soja convencional, mas não obteve nenhum diferencial de preço na comercialização. "Recebi a mesma coisa pelo grão transgênico e pelo convencional."

Ele ainda faz as contas dos benefícios indiretos com a soja RR, como a eficiência na colheita, que no seu caso se traduz em menor consumo de óleo diesel. "Numa área com soja convencional consigo colher de 900 a 1.000 sacas por dia. Quando a lavoura é transgênica, o desempenho é de 1.300 a 1.500 sacas por dia." Devido à baixa infestação de plantas daninhas, Paludo consegue colher mais em menor tempo, utilizando menos hora/máquina.

Atualmente existem 87 cultivares de soja OGM registradas no Brasil, de seis empresas de pesquisa e melhoramento. As variedades convencionais oferecem mais de 600 opções.

A semente representa, em média, 15% do custo de produção da soja, enquanto o óleo diesel ultrapassa 10% desse orçamento. (G.F.)

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