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A substituição de embalagens longa-vida por vidro ou plástico pode dificultar a distribuição de leite, segundo o vice-presidente do Conselho dos Produtores e da Indústria do Leite do Paraná (Conseleite), Wilson Thiesen. Na terça-feira, o governo do estado anunciou que estuda a proibição a comercialização de embalagens desse tipo no Paraná. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) argumenta falta de responsabilidade ambiental da principal fabricante, a Tetra Pak, que não teria um sistema adequado para recolher e reciclar as caixas feitas com papelão, plástico e alumínio. "Entendemos que todas as empresas tem responsabilidade pelas embalagens que colocam no mercado. Mas, é preciso aprofundar as questões técnicas da substituição." Isso porque parte da produção está distante dos grandes centros de consumo, o que dificulta o transporte do produto pasteurizado (fresco). "Nem há espaço próximo dessas regiões para se produzir todo o leite necessário."

Segundo dados do Conseleite, cerca de 35% dos 23 bilhões de litros de leite produzidos anualmente no Paraná é armazenado em embalagens longa-vida. Apenas 18% é vendido pasteurizado, e o restante é utilizado como matéria-prima para outros 12 produtos.

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