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Os produtores argentinos também fazem pressão contra a política da Casa Rosada para o trigo. Eles não querem mais entregar a tonelada do grão por US$ 120 aos moinhos. Exigem receber preço de mercado – cerca de US$ 15 a mais. O setor alega que arca com a diferença desde outubro do ano passado, quando o produto foi tabelado pelo secretário do Comércio, Guillermo Moreno.

Depois de três meses de reclamações, a Federação Agrária Argentina, a Frente Agropecuária Nacional, a Sociedade Rural e as Confederações Rurais conseguiram promessa do secretário da Agricultura, Javier de Urquiza, e da ministra da Economia, Felisa Miceli, de que o governo vai pagar uma compensação de aproximadamente US$ 15 por tonelada aos produtores. A medida ainda não entrou em vigor.

A compensação mantém os moinhos e produtores argentinos em posição de vantagem diante de seus pares brasileiros. Na prática, o governo argentino planeja mudanças, mas não pauta suas ações nas reclamações do Brasil, seu principal comprador de trigo.

Ao atender às reivindicações dos produtores e moinhos, a Casa Rosada passa a custear os planos de Moreno. Ele fixou o preço do trigo para evitar inflação nos preços dos derivados.

Segundo o La Nacion, as promessas vão além da compensação – que deve ser custeada com o imposto sobre a exportação de soja, elevado de 24% para 27,5% na segunda semana de janeiro. O jornal argentino diz que as dívidas dos agricultores serão renegociadas a juros menores. (JR)

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