Produtos da Feira do Largo podem ser vendidos pela internet

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O vereador de Curitiba Cristiano Santos (PV) propôs a criação de um sistema de comércio virtual para os feirantes do Largo da Ordem, no centro de Curitiba. A ideia é criar um e-commerce para que os produtos e artesanatos da feira realizada no local aos domingos sejam comercializados também pela Internet. A matéria é uma sugestão do Legislativo e foi encaminhado à Prefeitura de Curitiba nesta terça-feira (1º).

Atualmente, um site reúne fotos dos produtos comercializados e apresenta contatos dos expositores, mas não há nenhuma ferramenta que permita o comércio eletrônico.

Na justificativa do projeto, o vereador argumenta que o e-commerce ajudaria nas vendas dos feirantes e que provocaria "aumento da visibilidade da feira no Brasil e no mundo, de modo a incentivar o turismo para conhecer a feira pessoalmente".

A sugestão é de reunir, no mesmo site, os atuais expositores e também os comerciantes que estão na fila para receber permissão para expor na feirinha. O projeto cita, ainda, dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico e da Revista Exame, que estimou que o comércio virtual movimentou R$ 30 bilhões no ano passado, o que representaria 3% do total do comércio brasileiro no período.

Há 18 anos expondo cerâmicas pintadas à mão na Feira do Largo, Deize Túlio diz que projeto é "muito interessante". Ela conta que expõe seu material apenas no Largo da Ordem e que a visibilidade poderia aumentar com a exibição na internet. "Não tinha pensado nisso. Mas deve aumentar bastante as vendas", comenta.

Análise da proposta

Paulo Valério, responsável pelo Departamento Técnico Legislativo da Secretária de Governo, que recebe as sugestões da Câmara, diz que a sugestão deve começar a tramitar a partir de quarta ou quinta-feira desta semana. Ela seria enviada às secretarias implicadas, como a de Turismo e de Urbanismo, e depois será analisada pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT).