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Professores do Centro Universitário Campos de Andrade (Uniandrade) que estão com três meses de salário em atraso não receberam o pagamento de parte da dívida ontem, ao contrário do que havia sido prometido pela administração da empresa. De acordo com alguns docentes, a promessa é que o dinheiro entre nas contas bancárias hoje. Mesmo assim, parte deles deve entrar em greve hoje às 19 horas, conforme decisão tomada na terça-feira em assembléia, da qual participaram 100 professores da instituição – são 500 no total.

"Tenho a impressão de que a adesão será maciça", diz o vice-presidente do sindicato, Valdyr Perrini. A próxima negociação com a Uniandrade será feita na Delegacia Regional do Trabalho na segunda-feira, às 14 horas. Ainda assim, professores de vários cursos se comprometeram a manter as aulas, como é o caso de Sistemas de Informação e Letras.

Um aluno do 5.º ano do curso de Direito confirma que turmas do início do curso não estão em aula, mas atribui o problema aos próprios alunos, que teriam deixado de comparecer. Parte dos professores de Jornalismo e Publicidade e Propaganda não está dando aula há três semanas. Outro problema enfrentado pelos cerca de 6 mil alunos desde agosto é o recebimento de boletos bancários cobrando mensalidade já paga ou já cobrada pelo centro universitário. A cobrança emitida pelo Banco Industrial do Brasil deve ser ignorada, mas os documentos emitidos pelo Banco Safra foram autorizados por medida liminar. A Uniandrade orienta os alunos a manter o pagamento na tesouraria da instituição.

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