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 | Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
| Foto: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo

A cadeia de hotéis Bourbon, com 11 unidades, está acelerando o processo de profissionalização. Nona maior rede do país, o Bourbon implantou, há três meses, uma diretoria colegiada, formada por diretores de várias áreas, com objetivo de agilizar a tomada de decisões e promover um crescimento mais agressivo em 2010. Fundada há 46 anos em Londrina e de capital 100% familiar, a rede prevê abrir quatro unidades no próximo ano, sendo uma delas a primeira fora do Brasil, diz o vice-presidente do grupo, Alceu Ântimo Vezozzo Filho (foto), que concedeu a seguinte entrevista à repórter Cristina Rios:

Como funciona a diretoria colegiada?

Decidimos implantar a diretoria para auxiliar nas ações futuras e no processo de expansão. São dois mundos (familiar e profissional) que podem caminhar juntos. Ela é formada pelo vice-presidente e por outros quatro executivos, todos contratados no mercado, que já ocupam posições na administração: os diretores de vendas, financeiro e de recursos humanos, além da gerente de marketing. As reuniões são quinzenais e nelas se decide tudo. Antes o processo era muito lento. Com esses encontros, não ficam pendências.

Quais são os objetivos do Bourbon para 2010?

Esperamos abrir pelo menos mais quatro hotéis, com foco em mercados como Manaus, Campo Grande, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Florianópolis, além de Assunção, no Paraguai, e Buenos Aires, na Argentina. Também há estudos para uma terceira unidade em Curitiba. Além disso, vamos lançar, nos primeiros meses de 2010, uma bandeira para a categoria econômica, com diárias entre R$ 120 e R$ 140. Queremos ser uma rede reconhecidamente nacional, que tem uma identidade própria.

Essa estratégia se espelha em quem?

Temos vários grupos que conseguiram criar uma imagem forte, como o Magazine Luiza, o Pão de Açúcar, a TAM. Queremos mostrar que somos uma empresa grande, agressiva, mas com uma raiz, uma história.

A empresa pretende assumir a administração de outros hotéis?

Hoje, dos 11 hotéis Bourbon, seis são administrados. Existe muita oferta no mercado, mas só vamos apostar em projetos viáveis. O Bourbon não vai montar em qualquer cavalo que passe na frente.

Como está a demanda, passado o impacto da crise e da gripe suína?

A gripe suína fez mais mal para o setor de hotelaria do que a crise. Mas hoje a demanda voltou ao normal e já se assemelha à do fim de 2007 e meados de 2008. Para a virada do ano, estamos com uma boa ocupação, acima de 80%, nos resorts da rede.

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Espaço disputado

Vem briga boa por aí. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu sinal verde para licitar a chamada banda H, uma nova faixa de frequência para celulares. Apesar da pressão, o órgão regulador não vai permitir que as operadoras já existentes participem do leilão. Isso significa que, se houver interessados, a partir do ano que vem o Paraná poderá ter uma sexta empresa de telefonia móvel – além de TIM, Vivo, Claro, Oi e Sercomtel (que só opera em Londrina).

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A recém-chegada Vivendi, que arrematou a GVT no mês passado, é uma boa aposta, bem como a Nextel, que há tempos demonstra interesse pela banda H.

Em férias

Neste fim de ano, 42% dos 205 mil trabalhadores da indústria de componentes e veículos automotores estarão em férias coletivas. A maioria, portanto, não vai parar. E boa parte das fábricas (51%) manterá três turnos de operação.

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Apesar de estar com a produção embalada, o setor perdeu postos de trabalho (1,4%) e faturamento (12,5%), como efeito da crise financeira mundial.

Arquitetos

Está animada a pauta da diretoria do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento Paraná. O presidente reeleito Jeferson Dantas Navolar e a vice Claudia Taborda Lobo elegeram as prioridades para 2010/2011: lutar pela criação do conselho da categoria para maior autonomia profissional, aumentar sua representação no interior do estado, participar dos projetos urbanísticos para a Copa do Mundo e aumentar o debate em torno da construção sustentável.

Natureza

A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza – uma das principais financiadoras de projetos na área de conservação do país – destinou R$ 600 mil para apoiar 21 projetos de conservação da biodiversidade, em 2010. Eles serão desenvolvidos em ambientes marinhos e em cinco dos seis biomas brasileiros (Mata Atlântica, Caatinga, Amazônia, Pampas e Cerrado) ao longo de um ou dois anos.

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Desde a sua criação, em 1990, a fundação investiu U$ 8,9 milhões em 1.197 projetos de 379 instituições em todo o Brasil. Os editais de apoio a projetos são abertos duas vezes por ano.

As inscrições para o próximo vão até 31 de março. Podem concorrer ao financiamento pessoas jurídicas sem fins lucrativos.

Mata nativa

O grupo norueguês Norske Skog Pisa, que opera uma fábrica de papel para publicações em Jaguariaíva, pretende recuperar 1,3 mil hectares de Mata Atlântica na Serra do Mar paranaense, com o projeto Serra Nativa. A ação consiste em remover espécies exóticas, como pinus e braquiária, para dar espaço à regeneração natural da mata nativa.

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