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As projeções do mercado financeiro para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado) de 2006 subiram de 2,98% para 3,01%, segundo a Focus, pesquisa semanal do Banco Central, divulgada ontem. Esta foi a primeira elevação dessas estimativas, após sete semanas consecutivas de reduções. O aumento ocorreu após a divulgação, sexta-feira, do IPCA de setembro, que ficou acima do esperado pelo mercado. Mesmo com as elevações, os porcentuais projetados continuam abaixo da meta central, de 4,5%, fixada pelo Conselho Monetário Nacional para 2006. Para o mês de outubro, as projeções de IPCA ficaram estáveis em 0,3% pela segunda semana seguida; há quatro semanas, essas projeções estava em 0,35%. Para novembro, as previsões de IPCA também não mudaram e permaneceram em 0,35%. Há quatro semanas, essas previsões estavam em 0,43%. Para 2007, as projeções de IPCA voltaram a cair e recuaram de 4,3% para 4,2%.

As previsões de reajuste de preços administrados, por sua vez, caíram de 4,40% para 4,30%, após três semanas consecutivas de estabilidade dessas previsões. Para 2007, as projeções de reajuste dos preços administrados caíram de 4,50% para 4,40%. A mudança aconteceu após 20 semanas consecutivas de estabilidade dessas projeções, que estavam em 4,50%.

As projeções do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2006 voltaram a cair, de 3,09% para 3,01%. Com a nova queda, as previsões ficaram ainda mais abaixo da estimativa de 3,50% feita pelo próprio BC. Há quatro semanas, estas previsões estavam em 3,20%.

As estimativas de crescimento da produção industrial em 2006, em contrapartida, subiram de 3,51% para 3,56%. O aumento interrompeu uma seqüência de quatro quedas seguidas destas previsões, que estavam em 3,81% há quatro semanas.

As projeções do mercado para a taxa de juros em outubro ficaram estáveis em 13,75% ao ano. A estimativa embute uma expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) cortará os juros em 0,50 ponto porcentual na reunião da próxima semana.

Para o fim de 2006, as previsões de juros continuaram estáveis em 13,50% ao ano pela segunda semana consecutiva. O porcentual projetado embute uma expectativa de que a taxa de juros cairá mais 0,25 ponto porcentual na reunião de novembro do Copom. Há quatro semanas, as previsões eram de 13,75% ao ano. As estimativas de taxa média de juros para 2006 ficaram inalteradas em 15,13% pela segunda semana consecutiva. Há quatro semanas, eram de 15,19% ao ano.

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