Os analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central na última sexta-feira aumentaram a projeção para a cotação do dólar ao final deste ano de R$ 1,76 para R$ 1,80. Para o fim de 2011, a estimativa foi mantida em R$ 1,85, por dólar.
A informação é do boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC), elaborada com base nas projeções dos analistas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.
A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) para este ano permaneceu em US$ 10 bilhões e passou de US$ 4,5 bilhões para US$ 3,750 bilhões, em 2011.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), neste ano, os analistas alteraram a estimativa de US$ 49,3 bilhões para US$ 48 bilhões. Em 2011, os analistas esperam resultado negativo de US$ 58,990 bilhões, acima dos US$ 59,740 bilhões previstos anteriormente.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 38 bilhões, em 2010, e em US$ 40 bilhões, em 2011.
Os analistas também mantiveram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos no país, em 5,35%, neste ano, e em 4,5%, em 2011. Para a produção industrial, neste ano, a previsão é de crescimento de 8,61%, contra 8,30% estimados anteriormente. Para o próximo ano, a estimativa passou de 4,75% para 4,85%.
A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB caiu de 42% para 41,70%, neste ano. Para 2011, a estimativa para esse indicador passou de 40,50% para 40,70%.
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