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Spyware, vírus, hackers, worms, adware, spam, phishing, trojan, malware, rootkit... A lista de ameaças no mundo virtual é grande e cresce cada vez mais rápido. Um estudo da empresa finlandesa de segurança em informática F-Secure revela que, de 1986 a 2001, o tempo de contaminação de um vírus passou de um ano para cerca de uma hora. Contribuiu para essa aceleração o aumento do acesso à banda larga, visto como evolução da internet.

O aumento das pragas se deve à possibilidade de ganhar dinheiro. "Há uns cinco anos, os vírus eram criados por jovens que não tinham o que fazer, mas agora eles são feitos por gente que quer lucrar", explica Juha Ollila, vice-presidente para a América Latina da F-Secure. Hoje, existe todo tipo de golpe, como os banners que induzem o usuário a digitar o número do seu cartão de crédito a fim de verificar se foi roubado. Ironicamente, essa informação é vendida para criminosos que vão usar o dinheiro do internauta.

De acordo com os especialistas, o maior problema atualmente é o phishing (roubo de informação por meio de solicitações). "Só os bancos dos Estados Unidos perdem por volta de US$ 52 bilhões por ano com isso. No mundo, a estimativa é de que esse número alcance os US$ 2 trilhões", conta Robert Janssen, presidente da Via Fórum, organizadora da Security Week, evento que debate tendências na segurança virtual, cuja quinta edição foi realizada na semana passada em São Paulo.

Só no Brasil, os bancos investiram, em 2004, R$ 4,2 bilhões em tecnologia bancária, dos quais R$ 1,2 bilhão foi para segurança eletrônica – programas destinados a prevenir fraudes em sistemas de internet banking e cartões. Em 2004, foram registradas 327 mil fraudes (internet mais cartões), o que representa 0,001% do total das 22,9 bilhões de transações eletrônicas no período. Os dados são os últimos disponibilizados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

O maior desafio para combater os cybervilões é conscientizar os usuários a navegar com segurança. "O ponto fraco não está na tecnologia, mas nas pessoas", resume Janssen.

Leia matéria completa no site da versão impressa da Gazeta do Povo e conheça as principais pragas e como o celular pode se tornar a próxima vítima.

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