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Cerca de 300 funcionários da Porcelana Schmidt em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, bloquearam por 1h30 as pistas da rodovia BR-277 na altura do quilômetro 127 sentido Curitiba. Eles reclamam do atraso do pagamento do salário de julho que deveria ter sido depositado no dia 5 de agosto, foi adiado para sexta-feira (13), mas, segundo os trabalhadores, não foi pago.

A manifestação começou por volta das 16h, quando os funcionários da Schmidt iniciaram uma queima de pneus e exibiram faixas e cartazes contra a empresa. Às 16h35, Paulo Andrade, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Louça, Pó, Pedra, Porcelanas e das Louças de Barro de Campo Largo, informou que a rodovia já estava sendo liberada.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o congestionamento no local chegou a sete quilômetros e a rodovia só foi totalmente liberada por volta das 17h30. De acordo com a PRF, os manifestantes encerraram o protesto nesta segunda-feira, mas prometeram voltar ao local na terça-feira (17) e exigem a presença das emissoras de televisão.

Segundo Andrade, a unidade de Campo Largo está parada desde o dia 26 de julho quando a empresa concedeu férias coletivas aos funcionários alegando falta de matéria-prima. A decisão foi tomada uma semana após os funcionários voltarem da greve que durou do dia 13 ao dia 19 de julho em função do atraso no pagamento do salário do mês anterior.

Na última paralisação ficou acordado que, além do pagamento dos salários de junho, a empresa iria quitar os R$ 60 referentes ao vale-mercado do mês no dia 21 de julho e, no dia 27, faria o depósito de 50% do valor do vale-transporte. De acordo com Andrade, nada disso foi cumprido. "Não queremos mais promessas e mentiras, agora vamos mostrar pro Brasil inteiro o descaso da empresa com os funcionários", disse.

A reportagem da Gazeta do Povo tentou entrar em contato com representantes da empresa no Paraná e em São Paulo, mas ninguém foi encontrado para responder sobre a paralisação da fábrica.

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