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Desfile da Gucci na Semana de Moda de Milão | REUTERS/Alessandro Garofalo
Desfile da Gucci na Semana de Moda de Milão| Foto: REUTERS/Alessandro Garofalo

Tira-Dúvidas

Há alguma alternativa para o pagamento da taxa para tirar o visto para os Estados Unidos no Citibank neste período de greve?

Ontem, as cinco agências do Citibank no Paraná (uma em Londrina e quatro em Curitiba) estavam fechadas devido à greve dos bancários.

O banco informa que a taxa de solicitação de visto (MRV) deverá ser paga por todos os solicitantes (exceto aqueles solicitando vistos A e G).

A taxa pode ser paga com cartão de crédito pelo site de agendamento de entrevista ou por telefone local do Call Center. Os telefones são 4004-2484 (nas capitais) e 0800-7012484 (demais localidades).

De acordo o Citibank, o solicitante também poderá optar por pagar por boleto bancário em qualquer banco da rede do boleto, devendo imprimir o boleto do site de atendimento.

O boleto conterá um número único MRV e o valor da taxa do visto. É necessário guardar o recibo do boleto após efetuado o pagamento para programar o agendamento.

O terceiro dia da greve dos bancários e o segundo dos funcionários dos Correios foi marcado por uma marcha conjunta no centro de Curitiba, ontem, organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). Petroleiros e servidores estaduais, com data-base de negociação neste segundo semestre, também participaram.

De cada cinco bancários da Grande Curitiba, quatro já cruzaram os braços.

Na Grande Curitiba, 297 das 509 agências estavam fechadas ontem (58% do total). Entre os 17,9 mil bancários da região, 14,5 mil, ou 81% deles, cruzaram os braços. No Paraná, 564 agências (36% das 1.537) não atenderam ao público e 60% dos 30,8 mil profissionais paralisaram o atendimento.

Os principais bairros atingidos com a greve, em Curitiba, foram Bacacheri, Bigorrilho, Centro, Centro Cívico, Mercês, Pinheirinho, Portão, Rebouças e Seminário – 100% das agências da Caixa e do Banco do Brasil estão fechadas desde quarta-feira na capital. Na região metropolitana, as cidades com o maior número de locais fechados são São José dos Pinhais, Pinhais e Araucária. Os 13 centros administrativos de Curitiba também não estão funcionando.

Até agora nenhuma proposta foi feita pelos bancos. Apenas a sugestão anterior, de 6% de reajuste, continua na mesa. Os bancários querem 10,25%.

Correios

A greve dos Correios deve durar pelo menos até a próxima segunda-feira, data limite imposto pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) aos trabalhadores e a direção da empresa para haver um posicionamento sobre as negociações, depois de uma tentativa frustrada de conciliação.

Na audiência, a ministra Cristina Peduzzi, vice-presidente do TST, propôs reajuste salarial de 5,2% (referente à reposição da inflação), aumento linear de R$ 80, reajuste de 8,84% do vale-alimentação e garantia de que o ponto dos grevistas não será cortado.

A proposta foi rejeitada pelos representantes dos Correios, sob o argumento que as medidas poderiam comprometer "a sustentabilidade econômica da empresa". De acordo com o sindicato, o reajuste de 5,2% "pode ser aceito até segunda-feira", quando está marcada uma nova audiência de conciliação.

As partes (funcionários e direção da empresa) têm até o meio-dia da próxima segunda-feira para se manifestarem sobre o andamento das negociações. Caso não haja retorno, o dissídio será encaminhado à ministra do TST, Kátia Arruda.

Ontem, segundo dia de paralisação, a greve atingiu 20 dos 27 estados, entre eles o Paraná, onde os serviços com hora marcada, entre eles o Sedex 10, o Sedex Hoje e o Disque-Coleta, estão suspensos.

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