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Uma operação conjunta da Polícia Federal e da Previdência Social cumpriu ontem sete mandados de busca e apreensão de documentos em Curitiba e Pontal do Paraná, no litoral, em residências e escritórios de contabilidade supostamente envolvidos com fraudes à Previdência que totalizam R$ 8 milhões. Ninguém foi detido.

A Operação Avatar, da qual participaram 33 policiais federais e nove servidores do Ministério da Previ­dência Social, investiga a ação de uma suposta quadrilha formada por técnicos em contabilidade e contadores que usavam documentos falsos para obter benefícios. Não ficou configurada a participação de servidores da Previdência.

A investigação detectou 80 benefícios fraudados. "Todos vão sofrer revisão e, se confirmada a fraude, os responsáveis deverão devolver os valores aos cofres públicos, além de sofrerem ação criminal", informou a assessoria do Ministério da Previdência.

As investigações começaram em outubro de 2010, a partir de denúncias apuradas pela inteligência do Ministério da Previdência Social, que detectou concessões indevidas de benefícios de pensão por morte e aposentadorias por tempo de contribuição.

O ministério recomenda que, para evitar fraudes, os trabalhadores acessem pessoalmente os serviços da Previdência Social. "Os in­­termediários são pessoas que se oferecem aos segurados do INSS para apressar processos e conseguir vantagens, mediante pagamento. Esses segurados muitas vezes são lesados ou envolvidos em fraudes", alerta o ministério.

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