A descoberta de que a profissão escolhida não é a que se pretende seguir não é irremediável. A professora de judô Regiane Koswoski diz que vale a pena apostar numa segunda e até numa terceira tentativa. Ela se formou em Educação Física, em 2002, e no ano seguinte resolveu estudar Radiologia. Deixou o curso na metade do 2.º ano. Hoje, aos 28 anos, prepara-se para seu terceiro vestibular: quer cursar Engenharia de Produção Civil. "Quando escolhi Educação Física, achei que gostar de esportes era suficiente. Sempre fui atleta e achava que seria a profissão ideal."
A psicoterapeuta Anadir Thomé Oliari conta que vários de seus pacientes têm o mesmo tipo de "crise profissional" de Regiane e recomenda que, antes de sair experimentando vários cursos, a pessoa procure entender quais as causas da insatisfação com a atual carreira. "É preciso avaliar o que se espera do trabalho e quais seu objetivos pessoais". Muitas vezes, a necessidade de mudar de área é reflexo de frustração em outros aspectos da vida.
O professor de Recursos Humanos Clodoaldo Lopes do Carmo, da Faculdades Spei, acredita que boa parte das pessoas que mudam de profissão o fazem por falta de perspectiva de ascensão. Ele orienta que, antes de tomar uma decisão, a pessoa deve se preparar, estudar o mercado que está decidido a experimentar. "Uma mudança traz sempre dificuldades. O profissional deve saber que o sucesso vem em médio ou longo prazo."
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