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Gigantes como Exxon Mobil, Chevron, BP, BG e Statoil ficarão fora do primeiro leilão do pré-sal. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) recebeu um quarto das inscrições esperadas para a disputa por Libra, atualmente a maior reserva de petróleo em oferta no mundo Entre os motivos para o aparente desinteresse estariam falta de fôlego financeiro, especialmente de empresas privadas, para os altos investimentos necessários, e as regras definidas no regime de partilha.

Além da Petrobras, que participa obrigatoriamente como operadora, com um mínimo de 30% no consórcio vencedor, inscreveram-se outras dez empresas, o que sugere uma disputa com apenas dois grandes grupos. Estão no páreo a anglo-holandesa Shell, a portuguesa Galp, a sino/espanhola Repsol-Sinopec, a estatal malaia Petronas, a japonesa Mitsui, a indiana ONGC, a francesa Total, a colombiana Ecopetrol e as chinesas CNOOC e CNPC.

"O Brasil ficou muito tempo (cinco anos, enquanto discutiam as regras do pré-sal) sem rodadas de licitação e as empresas acabaram se comprometendo com investimentos em outros países", disse o vice-presidente de Relações Públicas da Statoil, Mauro Andrade, em evento na PUC-Rio antes do prazo final de inscrição. Segundo ele, apesar da grande atratividade de Libra, as empresas teriam que analisar seus portfólios e avaliar os recursos disponíveis.

Sozinha, a área tem estimados de 8 bilhões a 12 bilhões de barris, enquanto todas as reservas provadas do Brasil somam 15,3 bilhões de barris. O bônus de assinatura, a ser pago à vista, tomará R$ 15 bilhões – anteriormente eram estimados R$ 10 bilhões. A cifra foi elevada pelo governo para contribuir com o cumprimento da meta de superávit fiscal.

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